Especialista em mídia televisiva, o jornalista Flavio Ricco, do R7, questionou em sua coluna desta terça-feira (07) o motivo pelo qual algumas emissoras possuem um número elevados de canais, sem trazer, de fato, um conteúdo mais aprofundado, citando o SporTV, do Grupo Globo, e a Disney, como exemplos.
“O próprio volume de informações, que é sempre muito grande e se renova o tempo todo, justifica as suas existências. No momento que bem entender, o interessado terá contato com os acontecimentos daquele instante. Daqui e de fora.
Isto posto, levanta-se outra questão: por que entre SporTV (3) e Disney (6), entre os esportivos, têm em tão alta quantidade, se não há conteúdo suficiente para tanto? As ocasiões, que poderiam justificar números tão elevados, são limitadas a eventos do tamanho de uma Olimpíada ou Copa do Mundo. E olhe lá. No mais, é só bolinha tocada de lado”, criticou Flavio Ricco.
“Verifica-se que não há interesse nenhum em movimentar mais profissionais ou embalar essas grades com maiores atrativos. É meio que uma enganação em tempo integral e por vários meios. Injustificável”, complementou o jornalista.
Atualmente, o SporTV, canal fechado do Grupo Globo possui os três canais com programação 24h, mas dificilmente não há reprises de programas e eventos para completar a grade ao longo do dia.
GLOBO QUER COPA AMÉRICA
Nas movimentações do mercado televisivo, o Grupo Globo objetiva a compra dos direitos da próxima edição da Copa América, tendo apresentado sua proposta por pacote completo à Brax, empresa responsável por adquirir a licitação junto à Conmebol, e que agora vai negociar os direitos.
Segundo informações do próprio Flavio Ricco, Band e SBT aparecem como concorrentes da TV Globo para a compra dos direitos na televisão aberta.