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Rodrigo Coca | Ag. Corinthians
Sem nenhum compromisso desde que deixou o Corinthians, Cuca chegou a ser apontado como substituto de Bruno Lage no Botafogo, mas segue disponível no mercado. Deixando claro que não pensa em uma eventual aposentadoria, o técnico sinalizou que vê com bons olhos a possibilidade de assumir o Boca Juniors, atual vice-campeão da Libertadores.
Em entrevista à Rádio “D Sports 103.1 FM”, Cuca lembrou que já foi especulado para dirigir o Boca Juniors. Por conta da saída de Jorge Almirón, o time vem sendo comandado de forma interina e um substituto definitivo pode ser contratado ainda em 2023.
“O meu nome foi comentado no ano passado. O técnico brasileiro que sai para trabalhar (fora) representa todos eles, tem que fazer um ótimo trabalho. Como treinador e amante do futebol, adoraria ser (o técnico) do Boca, um dos maiores times do futebol mundial, mas vamos deixar isso nas mãos de Deus”, afirmou.
🗣️ #AHORA | Cuca, entrenador brasileño, en #ComoTeVa:
— D Sports Radio 103.1 FM (@DSportsRadio) November 20, 2023
💬 “Como entrenador y amante del fútbol me encantaría dirigir Boca”
💬 “Boca tiene un equipo muy competitivo, que lucha” pic.twitter.com/jWRUR4h3Nr
Na sequência, Cuca lembrou o confronto que teve contra o Boca Juniors, pela Libertadores, quando estava no Santos. Ainda que tenha valorizado Cavani, o técnico apontou que o coletivo do time argentino é muito forte e precisa ser valorizado.
“Cavani é um grande jogador, mas o Boca sempre tem um time muito competitivo, que luta por todas as bolas. Ultimamente, o estilo do Boca e do River está diferente, o River joga mais bola e o Boca tem mais luta e dedicação. Quando estive pelo Santos contra o Boca, felizmente a La Bombonera estava vazia, infelizmente por conta da pandemia, mas teria sido uma partida muito difícil”, completou.
Passagem polêmica de Cuca no Corinthians
Após uma passagem relâmpago de dois jogos no Corinthians, Cuca não assumiu mais nenhum projeto em 2023. Condenado por atentado ao pudor com uso de violência, o treinador virou alvo de protestos de torcedores e jornalistas, algo que pesou na decisão de sair da equipe alvinegra.
“Quis comprar essa briga porque a repercussão não era absurda até então, dava para comprar. Vocês são competentes e nunca tinham tocado no assunto. Cuca me passou segurança. Conversei com ele e a esposa. Quando anunciei a saída do Vítor, o Cuca era técnico do Atlético-MG. Não existia isso. Me passou segurança, de que não fez, não tem nada, não tem prova. Foi isso. Ele era o perfil vencedor, de momento delicado e que estava disponível”, explicou Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians.