Brasil pode garantir sede da Copa do Mundo Feminina em 2027 sem votação na Fifa; entenda
Presidente da CBF teria feito pedido para Gianni Infantino
Presidente da CBF teria feito pedido para Gianni Infantino
O Brasil pode ser sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 sem passar por votação, o que ocorreu para as edições masculinas de 2026 e 2030.
Segundo o blog do Rodrigo Mattos, do portal UOL, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, teria feito o pedido a Gianni Infantino, presidente da Fifa, no início de novembro, quando o mandatário esteve no Rio de Janeiro para acompanhar a final da Libertadores.
Outras três candidaturas estariam abertas para receberem o Mundial feminino, mas a CBF não quer passar por votação, como é regra do estatuto, visto que a Fifa definiu Estados Unidos, México e Canadá como sede da Copa Masculina em 2026, além de Portugal, Espanha e Marrocos, como sede de 2030.
As articulações feitas por Infantino fizeram com que outros concorrentes desistissem.
O próximo passo para o Brasil ter a Copa
O primeiro passo dado pela CBF foi a conversa dos presidentes, o que foi bem visto. Agora, o país vai realizar a formalização do pedido para ter a candidatura aceita. Infantino ainda não deu a resposta positiva à CBF.
A previsão da votação para a escolha da sede da próxima Copa do Mundo Feminina de 2027 é maio de 2024. Além do Brasil, também brigam pela competição as candidaturas da África do Sul, além de Alemanha, Bélgica e Holanda, que podem sediar juntas, e Estados Unidos e México, também juntos.
A Copa do Mundo Feminina nunca foi disputada na América do Sul. A Ásia recebeu a competição duas vezes, ambas na China, em 1991 e 2007. A Europa foi sede da competição três vezes: em 1995, na Suécia, em 2011, na Alemanha, e em 2019, na França.
Além disso, a América do Norte sediou a Copa Feminina duas vezes com os Estados Unidos, em 1999 e 2003, e outra com o Canadá, em 2015. Por fim, a Oceania recebeu o Mundial neste ano, na Austrália e na Nova Zelândia.