Repórter da Jovem Pan e site indicam atrito com Leila Pereira no Palmeiras
Presidente do Verdão concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (11), mas tem todos os canais de imprensa foram convidados
Leila Pereira concedeu, nesta quarta-feira (11), uma entrevista coletiva para falar sobre os protestos misturados a atos de vandalismo que ocorreram nos últimos dias, além de abordar detalhes esportivos do Palmeiras.
No entanto, o evento gerou incômodo em parte da classe que trabalha na imprensa esportiva. O jornalista Pedro Marques, repórter e apresentador do Grupo Jovem Pan, utilizou as redes sociais para dizer que não foi convidado.
Ele publicou um vídeo referente a uma entrevista concedida pela dirigente em 2021, pouco tempo depois da posse como presidente do Palmeiras.
Segundo o comunicador, Marques foi o único repórter, entre os presentes na plateia, a questioná-la se não havia conflito de interesses pelo fato de Leila Pereira ser patrocinadora e presidente do clube alviverde, ao mesmo tempo.
O site Nosso Palestra, principal veículo de mídia alternativa que faz a cobertura do dia a dia do Palmeiras, também não foi convidado. Em nota nas redes sociais, o portal de notícias lamentou.
“O Nosso Palestra lamenta não poder fazer as perguntas que considera serem pertinentes para o atual momento, sempre na busca de levar a melhor informação para o torcedor palmeirense”, publicou na rede social X, o antigo Twitter.
Leila Pereira rebate torcidas organizadas do Palmeiras
Conforme já destacado, a mandatária palmeirense foi alvo de protesto nos últimos dias. As manifestações ocorreram pouco antes do Palmeiras ser derrotado pelo Santos. Nesta semana, algumas unidades da empresa em que Leila Pereira é dona amanheceram pichadas. A resposta veio durante a coletiva.
“Essas pessoas que ficam gritando aí na porta, que preparo que essa gente tem pra administrar um clube, pra falar o que é melhor ou não pra um clube da grandeza do Palmeiras? Que isso, sabe?”, questionou.
“O que eles fizeram na vida? O que eles construíram, além de confusão, ameaça, dor, morte? Não pode dar ouvido pra essa gente! Tem que dar ouvido pras pessoas de bem, que querem valorizar o futebol”, finalizou Leila Pereira.
