A pressão sobre Leila Pereira continua. 40 unidades da Crefisa, marca a qual a empresária é dona, foram pichadas nesta semana. As mensagens foram as mesmas externadas por uma torcida organizada no estádio Arena Barueri, onde o Palmeiras recentemente perdeu para o Santos por 2 a 1.
A dirigente foi chamada de “mentirosa”. O diretor de futebol alviverde, Anderson Barros, também foi alvo. Os vândalos pediram a demissão do dirigente. A mandatária quebrou o silêncio nesta terça-feira (10) e reprovou o ocorrido.
“É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras ao longo dos últimos nove anos seja alvo de ataques”, iniciou.
“Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras, mas sim o mercado do futebol brasileiro que necessita de investimento para poder crescer”, acrescentou.
Leila Pereira também questionou. “Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time?”, declarou.
“É uma violência sem sentido que deprecia a indústria do futebol como um todo”, finalizou Leila Pereira.
Empresas de Leila Pereira são pichadas por vândalos
Violência é assunto frequente no atual contexto do Palmeiras
A palavra violência tem uma importância diferenciada para o atual contexto do Palmeiras. Isso porque o treinador Abel Ferreira disse, em entrevista coletiva, que alguns jogadores saíram do clube porque tiveram familiares ameaçados.
“Falaram comigo e eu entendo isso. Quando o jogador fala que não quer mais jogar no clube, eu entendo. Pediram para sair e saíram”, disse o português após o jogo entre Palmeiras e Santos, no estádio Arena Barueri.