O Flamengo caiu para o Grêmio na partida de ontem, em Porto Alegre, pela 29ª rodada do Brasileirão. Ainda que não estivesse apresentando um bom futebol, saiu na frente e sustentava a vantagem até os 30′ minutos do segundo tempo. A partir daí, erros na saída de bola e falta de atenção culminaram na primeira derrota sob o comando de Tite. Além de dever coletivamente, peças individuais também não renderam o esperado. Casos de Arrascaeta e Gabigol. Mauro Cezar, inclusive, tocou neste ponto em sua live pós-jogo.
No bate-papo com os internautas, Mauro foi questionado sobre a questão física das duas maiores estrelas do elenco rubro-negro. O jornalista concorda e acredita também que o meia uruguaio está devendo tecnicamente.
“Eu falo isso há tempos. Eu acho que talvez o Tite investigue isso, até pelo próprio bem dele”, alertou Mauro.
Com Everton Cebolinha, o Flamengo saiu na frente perto do fim do primeiro tempo. Em jogada individual, o atacante marcou sobre o ex-clube, mas preferiu não comemorar em sinal de respeito. Mesmo sem Luís Suárez, suspenso, o Grêmio seguia martelando e foi premiado com um apagão do rival.
Em 10′ minutos, André, Nathan Fernandes e Ferreira marcaram para os donos da casa. Atordoado, o Rubro-Negro chegou a fazer o segundo com Luiz Araújo, mas já era tarde. O resultado impediu que os cariocas assumissem a vice-liderança do Brasileirão. O grande vencedor da rodada acabou sendo o Botafogo, que comemorou também o revés do Red Bull Bragantino.
– Sentimento é de frustração por aquilo que estava sendo a partida. O Grêmio antes dos gols não tinha chegado com tanto perigo, a gente controlava bem. Creio que nós deixamos de jogar um pouco, e isso nos prejudicou bastante, acabamos chamando a equipe deles para cima e tomamos três gols muito rápido. Pode ter sido um apagão porque foi um atrás do outro realmente e não soubemos reagir. Até fez mais um gol, mas já era tarde – disse Cebolinha, sem jogar a toalha pelo título brasileiro:
– É consertar os erros, tem mais nove jogos e a gente ainda acredita. Sabemos que é difícil, mas é degrau a degrau.