A Espanha é um país marcado por crises étnicas em suas diversas regiões, mais claramente, na Catalunha e País Basco. É lógico que tais questões, também fazem parte do dia a dia do futebol doméstico.
A mais recente polêmica, nesse sentido, é a declaração do ex-jogador da Furia, Alfonso Pérez.
“No caso do Guardiola, assim como do futebol feminino, eu obrigaria a beijar a bandeira da Espanha”, declarou Pérez a publicação El Mundo.
Para o ex-atleta de Real Madrid, Barcelona e Betis, essa situação demonstraria honra e honestidade.
“Se eles dizem: ‘não me sinto espanhol. Não vou a seleção’, é mais honesto. Podem protestar pelo que quiserem, mas a seleção está a cima de tudo”, polemiza Pérez, na mesma entrevista.
Guardiola participou de protestos em 2017
É sabido que Guardiola é partidário da separação da Catalunha da Espanha. Em 2017, o treinador do City, chegou participar dos protestos que defendiam a causa.
“Votaremos ainda que o Estado espanhol não o queira. Tentamos votar 18 vezes e fomos menosprezados. Não temos outra saída a não ser votar”, conclamou ele, que é catalão, nascido na cidade de Santpedor.
“Somos vítimas de um Estado que colocou em marcha uma perseguição política e policial. Hoje o Estado espanhol persegue o debate político e nossos empresários se veem pressionados pela polícia judicial. Esse escândalo político somente se reverte com mais e mais democracia. Apelamos à comunidade internacional pelos direitos hoje ameaçados na Catalunha, a liberdade de expressão. O governo catalão deve saber que, quando cumpre o mandato democrático, não estará sozinho.”, argumentou Pep, na ocasião.