Entenda a ‘rixa’ de Leila Pereira com organizada do Palmeiras
Leila Pereira vive impasse com torcedores do Palmeiras e critica abertamente Mancha Verde, relembre problemas entre ambas partes
Após convocar uma entrevista coletiva na última quarta-feira (11), a presidente do Palmeiras detonou os atos de vandalismo que picharam sedes da Crefisa, defendeu a sua gestão e também chamou as organizadas de “câncer do futebol”. Porém, isso mostra apenas parte do desgaste recente de Leila Pereira e Mancha Verde que, no passado, já foram grandes aliadas.
Leila Pereira x Mancha Verde
Durante a mais recente entrevista coletiva, Leila Pereira prometeu acionar a Mancha Verde na esfera cível e criminal após muros de diversas sedes da loja Crefisa se tornarem alvo de protestos. Porém, a relação desgastada não iniciou desta forma. Em 2017, quando lançou a sua candidatura às eleições do Conselho Deliberativo do Palmeiras, a mandatória promoveu um show da escola de samba da Mancha Verde para marcar o evento.
Em 2019, quando a Mancha Verde se consagrou campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, e o título teve como grande aliada justamente a mandatária. Nessa época, a organizada recebeu aproximadamente R$3,5 milhões da Crefisa. Quando a escola se tornou campeã, Leila Pereira foi elogiada pela gestora no Twitter.
Neste período, Leila Pereira chegou a batizar um dos seus cachorros como “Mancha”, em uma espécie de homenagem à torcida organizada. Em 2020, Leila recebeu uma carteirinha de sócia da agremiação e tomou parte de uma live ao lado de Paulo Serdan e André Guerra, principais líderes da Mancha Verde.
Porém, a partir do final de 2021, justamente após a executiva assumir a presidência do Palmeiras, ela passou a criticar publicamente parte da liderança da Mancha Verde. Depois, cortou o orçamento para a escola de samba e parou o auxílio financeiro de caravanas e viagens para as partidas, as quais eram anteriormente concedidas à torcida.
Com alta dos preços de ingressos, a falta de apoio da Diretoria às organizadas e as poucas contratações, o Palmeiras passou a ser criticado pelos torcedores, principalmente por membros da Mancha Verde.
A pressão na Diretoria aumentou com a derrota nos pênaltis para o Boca Juniors na Libertadores. Essa desclassificação voltou a levar a torcida a contestar a falta de contratações e de títulos de peso em 2023.
Após a declaração da entrevista coletiva da quarta-feira (11), a Mancha Verde se posicionou e prometeu protestos contra Leila Pereira e o Diretor de Futebol Anderson Barros, já jogadores e comissão técnica não serão alvos de manifestações.