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Carência no setor? Seleção brasileira tem dificuldade de encaixar centroavante

Amarelinha mostra problemas com constância de um camisa 9 desde os anos 2000

Por Nayla Lima em 16/10/2023 12:06 - Atualizado há 1 ano

Foto: Buda Mendes/Getty Images

Há alguns anos os atacantes brasileiros estavam entre os mais temidos no mundo. Porém, a fase ruim de centroavantes, desde os anos 2000, têm preocupado os torcedores e também contribuído para os resultados desfavoráveis nas últimas décadas. Atualmente, sob o comando de Fernando Diniz, ainda há problemas para escalar um centroavante na seleção nacional.

Centroavante da seleção brasileira

Segundo informações do Portal UOL, a seleção brasileira passa pelo maior jejum de gols de centroavantes. Em sete partidas, os atacantes não conseguiram estufar as redes, superando os seis jogos de seca entre 2014 e 2021.

Nas últimas Datas FIFA, os encarregados pela posição de centroavante foram: Richarlison, Gabriel Jesus, Matheus Cunha, Pedro, Rony, Yuri Alberto e Vitor Roque. Com pelo menos uma oportunidade para cada um, saíram em branco dos compromissos com a seleção brasileira.

As estatísticas apontam que o último gol de um camisa 9, em compromisso oficial, foi nas oitavas de final da Copa do Mundo 2022, com Richarlison, em 5 de dezembro. Desde então, a canarinha não conseguiu gols com seu camisa 9, e sim com outros atacantes: Neymar, que estufou as redes em três ocasiões; Rodrygo, também três vezes; Marquinhos, em duas oportunidades; assim como gols de Casemiro, Gabriel Magalhães, Joelinton, Lucas Paquetá, Militão, Raphinha e Vinícius Júnior.

Porém, o jejum de atacantes não é apenas das últimas temporadas, em outras ocasiões e gerações também existiu problemas similares. Antes disso, em 2001, o jejum dos centroavantes também durou sete partidas, o que não era frequente antes daquele momento.

Seleção brasileira hoje

Com compromisso contra o Uruguai, na terça-feira (17), às 21h (horário de Brasília), Fernando Diniz conta com três opções que vivem jejuns individuais: Gabriel Jesus, Richarlison e Matheus Cunha. Porém, há chances de escalação de Rodrygo que, embora não seja centroavante de posição, tem liberdade no ataque da seleção brasileira e no Real Madrid.

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