Campeão do Mundo em 1966, Bobby Charlton morre aos 86 anos
Bobby Charlton morre de causa não revelada; ídolo foi diagnosticado com demência
O mundo do futebol se despede neste sábado, 21 de outubro, de um dos grandes jogadores da história.
Contemporâneo de Pelé e Eusébio, por exemplo, Bobby Charlton morre, aos 86 anos, na Inglaterra. As informações são do The Independent e a causa do falecimento não foi revelada pela família de Charlton.
Pela Inglaterra, o ex-atacante foi campeão da Copa do Mundo de 1966, em casa, no estádio de Wembley. Na ocasião, o English Team venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0. Com a seleção, ele entrou em campo por 106 vezes marcando 49 gols.
Pelo Manchester United, foram 19 temporadas de 1954 a 1973 com 758 jogos e 249 gols. Em 1958, ele ajudou os Red Devils a alcançar o primeiro título da Copa dos Campeões (atual UEFA Champions League), na edição de 1968.
Além do United, Sir Bobby teve rápidas passagens pelo Preston North End e Watford.
Charlton sobreviveu a acidente aéreo
O destino reservou uma trágica surpresa a Bobby: em fevereiro de 1958: estava com o elenco do United voltando de partida em Belgrado, na Iugoslávia, onde o time tinha conseguido garantir novamente vaga nas semifinais da Copa dos Campeões após empatar em 3 x 3 com o Estrela Vermelha (ao qual havia derrotado no jogo de ida, em Old Trafford). O avião fretado pelo clube fez escala em Munique, na Alemanha Ocidental. A decolagem só conseguiu ser feita na terceira tentativa, após falhas nos motores, para logo depois resultar em uma das maiores tragédias relacionadas ao futebol: a aeronave desabou ainda na cerca do aeroporto, desintegrando-se em uma casa desabitada adiante.
O acidente mataria, dentre outros, oito jogadores da equipe, para a qual era previsto um futuro brilhante. O ídolo ficou gravemente ferido, mas sobreviveu. Aquela geração entrou para a história como “Busby Babies”, em alusão ao lendário treinador da equipe, na ocasião, Matt Busby.
Bobby Charlton morre após diagnóstico de demência
O inglês foi diagnosticado com um quadro de demência, em 2020, o que acabou o afastando da vida pública.