O ex-atacante Basílio, conhecido como “primo do vento”, teve uma passagem vitoriosa pelo Palmeiras. Jogou no Verdão em 2000 e 2001, conquistando os últimos títulos da “Era Parmalat”: Rio-São Paulo e Copa dos Campeões.
Pelo Palmeiras, ainda, Basílio foi vice-campeão da Libertadores em 2000, perdendo a final para o Boca Juniors.
Depois, Basílio ainda foi campeão brasileiro em 2004 pelo Santos, além de passagens por Grêmio, Coritiba, futebol japonês, entre outros.
Palmeiras é perseguido pela imprensa
Basílio foi o convidado do podcast “Parlando de Palmeiras” e relembrou a sua passagem pelo clube, que durou dois anos.
No papo, o ex-jogador relembrou que recebeu muitas críticas na sua chegada ao clube, por não ser um medalhão.
“A minha chegada ao Palmeiras foi muito ruim, muito conturbada. As pessoas não me respeitavam, a imprensa não me respeitava de maneira alguma. Eu fiquei um mês sem assistir programa de televisão”, iniciou Basílio, que copletou:
“Desciam a lenha sem eu mostrar, sem eu jogar. Eu sabia jogar futebol, só não era medalhão. E a torcida já estava desconfiada, porque saiu Zinho, Paulo Nunes, Evair, Oséas… e chegou jogadores de menor expressão. Mas, a torcida sempre apoia o jogador, sempre me apoiou. Só a imprensa mesmo que é pesada”.
Por fim, Basílio foi perguntado se havia alguma perseguição da imprensa com o Palmeiras. O jogador, então, foi direto na resposta.
“A imprensa persegue o Palmeiras. A gente sofre, a gente sofria”, disse.
Veja o trecho na íntegra:
Carreira do Basílio
Revelado pelo XV de Jaú, em 1993, Basílio rodou por clubes do interior, como Inter de Bebedouro, Olímpia e São José, até chegar no Coritiba, em 1996.
No Coxa, se destacou e chamou a atenção de Felipão, que levou para o Palmeiras em 2000. Após dois anos no Verdão, Basílio se transferiu para o Ituano, em 2002, onde foi campeão paulista.
Depois, passou por Ponte Preta, Grêmio e Marília, até chegar no Santos, em 2004, quando foi campeão brasileiro ao lado de Robinho, Diego e companhia.
Deixou o Peixe em 2006 para jogar no futebol japonês e, quando retornou ao Brasil, não conseguiu mais ter o mesmo destaque.
Retornou já com 35 anos, em fase final de carreira. Ainda jogou por clubes como Itumbiara, Ipatinga, Barueri e Sertãozinho, onde encerrou a carreira.