Ídolo rubro-negro condena decisões no futebol e não perdoa dirigentes
Maior ídolo do Flamengo, Zico concedeu entrevista ao site GOAL e avaliou atitudes consideradas polêmicas do clube, sobretudo no fim da temporada passada. A principal delas envolve um velho conhecido que agora será rival rubro-negro na final da Copa do Brasil: Dorival Júnior.
Apesar de ter conduzido o rubro-negro aos títulos da Copa do Brasil e Libertadores, não foi o bastante para convencer a diretoria de futebol e o técnico não teve seu contrato renovado. Mais do que isso, o clube optou por Vítor Pereira, escolha essa que deixou Zico ainda mais confuso.
“Eu não sei até hoje qual foi o motivo da saída do Dorival. Não teve uma explicação lógica. Para mim foi um caso ainda mais esdrúxulo você trazer o cara que perdeu duas competições para ele. Ele (Dorival) ganhou do Vítor Pereira a Copa do Brasil e ganhou na Libertadores, para mim ainda foi pior isso. Eu não conheço ele (Vítor Pereira), nunca falei com ele, não sei se é capaz, mas estou falando o que estamos vendo de fora”, disse Zico.
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Na época, Marcos Braz foi alvo de muitas críticas pela saída de Dorival. Ao ge.com, o vice-presidente de futebol justicou a decisão e também a escolha por Vítor Pereira.
“A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha que ser trocado. Apenas isso”, detalhou o dirigente.
Dorival admite surpresa com a decisão do Flamengo
No Seleção SporTV, em 2022, Dorival Júnior admitiu que esperava ter seu contrato renovado por tudo que foi feito em tão pouco tempo.
“Foi uma surpresa. Sou muito sincero com vocês. Por tudo que vivemos no Flamengo este ano. Eu cheguei em junho. E o ambiente que eu encontrei era preocupante. Não aqui culpando quem tenha saído, jamais. Quando você vai para um novo trabalho você precisa ter alguma coisa construída na sua cabeça. Não tem que ficar lamentando uma outra situação ou o que tenha passado com profissionais anteriores”.