Sheik e Cicinho discutem atitude de Gabigol no Flamengo: “Irresponsabilidade”
Camisa 10 rubro-negro gerou debate intenso entre os comentaristas do SBT
Sampaoli surpreendeu na escalação do Flamengo contra o Botafogo, sábado, pelo Brasileirão. O treinador iniciou com Pedro entre os titulares e deixou Gabigol no banco durante os 90 minutos. Coincidência ou não, o camisa 10 perdeu a vaga no time na semana em que promoveu uma festa do seu aniversário que repercutiu de forma negativa bastante negativa entre os torcedores. No Arena SBT, Cicinho e Sheik debateram se a postura do jogador foi a mais adequada em meio a uma grande crise interna.
De um lado, Sheik defende a tese que fora de campo o atleta profissional tem todo o direito de fazer o que bem entende, desde que cumpra suas obrigações no horário de trabalho.
“Eu acho que o atleta faz fora de campo é a vida dele. O clube, a diretoria, comissão técnica não tem o direito de se meter na vida do jogador. O atleta tem que ir para o treino, cumprir horário, se dedicar, trabalhar com afinco, dedicação e dar o melhor dentro da partida. Agora, fora de campo, o jogador faz o que quiser. Não é passar pano, pois eu já fiz muitas festas, fazia mesmo, mas não tem que confundir. Se tem treino na parte da manhã, aí sim o Gabriel poderia dar uma segurada, mas não é o caso. O treino era a tarde, quebra tudo e no dia seguinte vai para o treino”, disse Sheik.
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Cicinho, por sua vez, entende que Gabigol poderia ter “dado uma segurada” por todo o contexto e aproveitado o período da data Fifa para promover sua festa.
“Sheik, tem a data Fifa, custa esperar um pouco? Deixa eu te falar, o Sheik era mercenário e fica passando um pano. É um ato de irresponsabilidade. Se você tem uma data Fifa, qual o problema você fazer a festa depois? É um risco que ele correu. Acho que ele quis se demonstrar maior que o Flamengo. O bicho pegando, torcedor fazendo tudo que estava fazendo ali e ele foi lá e fez mesmo assim”, rebateu Cicinho.
Sheik defende Gabigol de polêmica
Para ratificar sua opinião, Sheik reitera que Gabigol não fez nada de errado ao realizar sua festa de aniversário. O que o atleta não pode é deixar com que isso atrapalhe sua vida profissional.
“Eu aprendi com o Andrés Sanchez que a vida do jogador de futebol ninguém se mete, ele faz da vida dele o que quiser. Ninguém tem o direito de falar se está certo ou errado. O dever do atleta é treinar, jogar bem e conquistar títulos. Fora de campo, o jogador faz o que quiser. A vida particular do atleta…pelo amor de Deus”, concluiu.