Há anos o Santos convive com problemas financeiros que, de certo modo, afetam o poder de investimentos em reforços. A pindaíba constante também tem prejudicado o pagamento em dia de atletas e demais funcionários.
O site Trivela apontou que o Conselho Fiscal do clube pegou empréstimos para poder pagar salários de jogadores e “despesas diversas”.
No balancete trimestral, o clube solicitou R$ 6,8 milhões apenas para custeio, ou seja, funcionamento da instituição entre abril, maio e junho
Parte deste dinheiro vem de um funding, que é um sistema de captação de capital junto a bancos e empresários.
Nesse modelo, os torcedores santistas investem no fundo para ajudar o clube a ter dinheiro para as operações de custeio de operação sem se comprometer com o pagamento dos valores.
De acordo com o que foi apresentado no balancete, o empréstimo foi essencial para que os compromissos do clube fossem honrados no período.
O funding de torcedores foi criado em junho de 2022 pelo presidente Andrés Rueda e teria, segundo o documento, arrecadado até agora R$ 61,6 milhões.
O dinheiro captado pelos empréstimos teria sido cedido ao Santos antes do pagamento feito pelo Chelsea pela compra dos atacantes Deivid Washington e Ângelo.
Santos faz novo empréstimo para honrar folhas salariais e “despesas diversas”. https://t.co/HDv5HjHOxR
— Trivela (@trivela) September 6, 2023
O Santos terá de custear também o pagamento de R$ 50 milhões em empréstimos junto ao funding, que segundo os dirigentes do Peixe estão sendo pagos na data e com prazo de quitação em 2 de janeiro de 2024.