Fernando Diniz irá fazer sua estreia no comando da seleção brasileira nesta sexta-feira (8), em embate contra a Bolívia, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. PVC avaliou questões táticas e outros detalhes do trabalho do treinador do Fluminense.
“A diferença de Fernando Diniz não é a ‘saidinha’, como se convencionou chamar no Brasil os passes curtos para transitar da defesa para o ataque”, analisou PVC. “Muito mais diverso é seu jeito de jogar em sistemas não posicionais, diferente de Guardiola, Luis Enrique, Tata Martino, não privilegiar perseguições individuais, como Felipão”, destacou o jornalista em seu blog no Uol.
Logo em seguida, ele mencionou o técnico do Flamengo e citou um aspecto em que o treinador brasileiro é superior: “É claro que Diniz pode ser bom no relacionamento interpessoal, como Jorge Sampaoli não parece ser. Mas seu diferencial é a maneira como treina e como faz seus times jogarem”, opinou.
Neymar, grande estrela da seleção brasileira, já trabalhou com diversos técnicos ao longo da carreira, incluindo nomes históricos do Brasil como Muricy Ramalho, Felipão, Vanderlei Luxemburgo e Tite. Na Europa, foi comandado por Thomas Tuchel, Mauricio Pochettino, Luis Enrique e outros.
PVC falou sobre o assunto: “Todos são diferentes, ou, pelo menos, Luxemburgo é diferente de Muricy, que difere de Felipão, que não tem nada a ver com Tata Martino ou Guardiola”, disse ele.
A seleção joga nesta sexta-feira (8), em Belém, às 21h45 (de Brasília), contra a Bolívia.
Diniz abre o jogo sobre como se sente como treinador de futebol
“Eu me sinto muito feliz, muito honrado, alegria muito grande. Faço com muita naturalidade, não estou fazendo nada diferente do que fiz a carreira inteira. É o que me trouxe aqui. Sofri muito quando jogava para aprender ser técnico. Então sou um técnico feliz. Faço o que gosto. Para mim, é terapêutico ser treinador, ainda recebo bem para fazer isso. Sou um cara muito agraciado na minha profissão”, comentou o jovem técnico.