Endrick fala sobre sonho de jogar na Europa e promete comemoração à la Vitor Roque no Palmeiras

Negociado com o Real Madrid desde o fim do ano passado, o atacante Endrick só deixará o Palmeiras rumo ao clube espanhol no meio de 2024 quando completar 18 anos. Na noite desta segunda-feira (11), o jovem participou do evento “Casa da Champions”, organizado pelo TNT Sports, e comentou sobre o sonho em atuar na Europa.

“Todo sonho de criança é jogar na Europa. Você vê grandes jogadores indo para a Champions League e depois indo para o Mundial. Tem também a Europa League. Sempre que eu estava à frente do computador quando era pequeno, eu pensava nisso. Quando comecei a jogar profissionalmente, o meu sonho era jogar na Europa. Querendo ou não, eu fui profissional com 16 anos. Graças a Deus pude realizá-lo. Estou com a cabeça aqui agora e quando chegar lá vou fazer tudo acontecer”, disse Endrick.

Na Espanha, Endrick será rival de Vitor Roque, que tem chegada prevista ao Barcelona em janeiro de 2024. O palmeirense negou rivalidade com o atacante do Athletico-PR e destacou a amizade com o colega de profissão. A joia alviverde ainda prometeu fazer comemoração à la Vitor Roque assim que quebrar jejum de gols.

“A gente conversa, fica trocando resenha, nós vemos alguns vídeos de tiktokers. São dois brasileiros e a rapaziada não pode ficar querendo criar rivalidade. O Roque é um cara especial pra mim. Eu aprendo com ele também, vendo jogos dele e torço para que no próximo jogo da seleção ele possa fazer gol. Tá difícil fazer um golzinho, mas no próximo gol eu faço a comemoração dele”, prometeu Endrick.

Endrick explica porte físico “diferenciado”

Mesmo com apenas 17 anos, Endrick chama a atenção pelo ganho de massa muscular. O atacante contou que esse processo começou lá atrás quando ainda estava no início da juventude.

“Eu sempre trabalhei bastante. Com 13 anos eu já estava no Sub-17, tinha que tomar muita porrada (risos), tinha que estar já com o corpo bom e treinar cada vez mais. Com 15 anos já estava jogando a Copinha. Tinha que acelerar o processo para chegar ao profissional com 16 anos, aguentar ali, com Murillo e Gustavo Gómez, que são jogadores espetaculares. Se eu não tivesse com a ‘caixa’ de boa, com as coxas fortes, não estaria aqui. Tem que comer bem também (risos)”, completou.