Cicinho aponta vaidade no Flamengo e destaca três jogadores: “Deixa no banco para ver”
Ídolo do São Paulo deu conselho para lidar com os jogadores badalados do clube carioca
Como esteve presente em elencos repletos de estrelas ao longo da carreira, Cicinho analisou o vestiário do Flamengo. Reprovando a escolha por Jorge Sampaoli, o comentarista sinalizou que a diretoria errou ao não consultar os atletas, tendo em vista que o argentino possui um perfil incompatível para dirigir o plantel rubro-negro.
Neste cenário, Cicinho considera que, antes do martelo ser batido, um treinador com características escolhidas pelos jogadores deveria ter sido procurado. Além disso, o trabalho de Sampaoli foi alvo de fortes críticas por parte do ex-jogador.
“Se você tá no Flamengo e é diretor, custa fazer uma reunião com os atletas e dizer: ‘Seguinte, galera: qual perfil de treinador que encaixa aqui?’. Isso é humildade. O gerente de futebol tem que gerenciar, esse é o trabalho dele. ‘Ah, o Flamengo não trouxe o Jorge Jesus, vamos trazer o Sampaoli’. Não importa se o cara é vitorioso. Será que ele tem o perfil do clube? Olha o Botafogo, que perdeu um treinador e foi buscar um com o mesmo perfil. O Sampaoli nunca repetiu uma escalação! Como que um time como o Flamengo não tem um time titular? São formações diferentes em todos os jogos.”, disse ao podcast Elite Arena.
Por conta dos jogadores de peso no Flamengo, Cicinho mencionou que a vaidade nos bastidores é um cenário inevitável. Sendo assim, os casos de Gabigol, Arrascaeta e Pedro foram destacados, tendo em vista que nenhum dos três aceitaria a condição de reserva sem apresentar um grande incômodo.
“O futebol tem muita vaidade. Estamos falando de um time onde os bastidores nos dizem que existe essa vaidade. Gabigol… Arrascaeta é bonzinho, mas deixa ele no banco para ver se ele é bonzinho. Pedro é bonzinho, mas deixa dois jogos sem entrar para ver se é bonzinho. Bonzinho no bom sentido da palavra, não estou falando que é mal caráter. Uma coisa é ter um jogador acomodado no banco e outra coisa é ter um de seleção brasileira, uruguaia, argentina… não fica! O próprio Vidal chegou um momento que se incomodou e saiu, e era amigo do Sampaoli.”, afirmou.