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Brasil garante três medalhas na Copa do Mundo de bocha paralímpica em Fortaleza

País teve conquistas individuais e por equipes; saiba mais

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

A Seleção Brasileira de bocha conquistou três medalhas de bronze na Copa do Mundo da modalidade, encerrada no último sábado, 9 de setembro, em Fortaleza, Ceará. A competição reuniu os melhores atletas de 20 países e somou pontos para o ranking mundial.

Nas disputas individuais, Evelyn de Oliveira, da classe BC3 (para atletas com deficiências muito severas e usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por calheiro), e Andreza Vitória, campeã mundial da modalidade na classe  BC1 (atletas que tem a opção de auxílio de ajudantes), subiram ao pódio na terceira posição em suas respectivas classes.

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“Essa competição foi muito forte e mostrou que estou preparada para esses desafios. É uma grande responsabilidade estar no topo do ranking. Isso me motiva a entregar o meu melhor em quadra”, comentou Andreza.

O terceiro bronze do Brasil foi conquistado na disputa por equipes mistas BC1/2. O país foi representado por Maciel Santos e Iuri Tauan, ambos da classe BC2, além de Andreza, única atleta brasileira a medalhar nas duas provas que participou na competição internacional.

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“Estudamos muitas estratégias nessa competição e recebemos diversos feedbacks positivos de outros técnicos. Alcançamos nossa meta aqui. Agora, é focar na preparação para o Parapan [que acontecerá em novembro, no Chile], porque essa foi a primeira competição do segundo semestre. Temos um caminho a percorrer ainda”, comentou Poliana Cruz, técnica da Andreza.

Ao todo, 93 atletas entre homens e mulheres, participaram da Copa do Mundo de bocha paralímpica na capital cearense.

Como funciona a bocha paralímpica?

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio (calhas), e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

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A modalidade teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha na história dos Jogos Paralímpicos: Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 1976.

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As regras e competições internacionais da modalidade são organizadas e gerenciadas pela Boccia International Sports Federation (Bisfed). Já no Brasil, quem rege a bocha é a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).

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