Equipe carioca corre contra o tempo para retomar atividades no estádio e evitar queda na arrecadação, já que os jogos ocorrem sem torcida
A quarta-feira (30) é de grandes emoções para o Vasco, mas não pela disputa de rodada do Campeonato Brasileiro.
A luta do cruz-maltino é pela liberação de seu estádio em julgamento da decisão que ocorrere às 13h30 na 2ª Câmara de Direito Privado.
O Vasco apresentou documentos que comprovam a segurança do estádio no que diz respeito à sua estrutura, além de todas as licenças necessárias ao funcionamento.
Medidas contra a interdição
Para não se prejudicar ainda mais perante a justiça, o Vasco tem tomado medidas legais contra a decisão da justiça.
O clube conseguiu uma liberação parcial para o público, mas sem a presença de torcida. Houve um esforço para facilitar o acesso a crianças e mulheres, mas o pedido foi negado.
Nessa linha, o Vasco executou também um mapeamento de pontos críticos do estádio que servirá como um plano de ação que envolve Polícia Militar, COMLURB, Federação Carioca, CET-Rio e demais entidades envolvidas.
Motivo da interdição de São Januário
O Vasco teve seu estádio interditado em 23 de agosto em razão de confrontos que ocorreram durante o jogo contra o Goiás pela 11ª rodada do Brasileirão.
Na ocasião, torcedores revoltados com a derrota do Cruz-maltino atiraram diversos objetos no campo, incluindo rojões.
A depredação das estruturas e o confronto com a polícia se estendeu também para fora do estádio.
Como punição, a justiça determinou a imediata interdição de São Januário. Em caráter liminar, o juiz Bruno Arthur Mazza, do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos acatou decisão do Ministério Público.
Na decisão, o magistrado alegou que o estádio a partir de agora está proibido de receber qualquer evento “até que reste comprovada a presença das condições necessárias por meio de laudos técnicos atualizados dos órgãos estatais e do Perito do Juízo.”