Há grande expectativa para que Carlo Ancelotti assuma o comando técnico da seleção brasileira em 2024, após o fim do vínculo com o Real Madrid. E embora o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garanta que o italiano irá estrear na Copa América, nenhum acordo foi oficializado até o momento. Diante disso, ainda há quem duvide da chegada do multicampeão europeu ao cargo de treinador do Brasil, como o pentacampeão Rivaldo.
Em entrevista à TV Gazeta, o ex-jogador de Palmeiras, Milan e Barcelona afirmou que o silêncio de Ancelotti deixa dúvidas sobre o acerto com a CBF. Rivaldo acredita ainda que seria melhor para o atual técnico do Real Madrid assumir o comando da seleção italiana.
“Todo mundo falando no Ancelotti podendo ser o treinador da seleção brasileira. Eu acredito que não [será o técnico], porque ele não falou nada, nada foi dito ainda. E acho que o Diniz era o treinador ideal”, avaliou Rivaldo.
“Tive o privilégio de ser treinado pelo Ancelotti no Milan. Grande treinador, uma boa pessoa, tenho um carinho enorme por ele, mas quando se fala de seleção brasileira, penso que o treinador tinha que ser brasileiro. Ancelotti é um grande treinador e era melhor para ele treinar a Itália, que passou duas Copas do Mundo sem ir. Vir para cá, ser campeão pela seleção brasileira não vai cair bem para ele lá na Itália”, completou o pentacampeão.
Comando interino da seleção:
No início de julho, a CBF anunciou o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, como novo comandante interino da seleção. O treinador terá contrato de somente um ano, e irá estrear na abertura das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em setembro.
“Tem muitos treinadores bons no Brasil, e Diniz foi por conta de trabalho que entendi que era inovador, a partir do momento em que ele fez trabalho no Audax. Depois, passou por outros clubes tendo a mesma filosofia de jogo, sem ficar mudando. Sempre teve o mesmo método e gostei muito pela renovação que ele fez, das aplicações táticas. Então, é um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo”, disse o presidente da CBF ao justificar a escolha.