Paulo Henrique Ganso não é mais o mesmo? O meia do Fluminense, que no ano passado foi um dos principais jogadores do time, agora vê seu rendimento despencar.
Nesse sentido, vale dizer que o jogador vem há alguns meses sofrendo com uma fascite plantar, que é uma inflamação nos pés.
Portanto, Ganso tem apenas quatro gols e seis assistências em 2023, mas não faz um gol desde a vitória por 2 a 1, sobre o Red Bull Bragantino, que aconteceu em junho.
Para analisar o caso do jogador do Tricolor, o portal ‘GE’ escalou três comentaristas que buscam entender o que está acontecendo.
Queda natural, problema no pé e diminuição da intensidade do Fluminense
Assim, Cabral Neto acredita que uma resposta inicial para a queda de rendimento de Ganso é, evidentemente, a lesão que contribuiu para seu futebol ter ‘minguado’, mas não deve ser o único fator.
“Há outros dois pontos importantes para serem abordados: o primeiro é a menor intensidade de jogo do time e a segunda, que não pode ser desconsiderada, é que Ganso viveu um grande ano em 2022 e no início desta temporada, mas fazia tempo que ele não atingia aquele nível de desempenho. O que gera a dúvida se essa má fase atual é de uma oscilação negativa ou a fase anterior foi o momento de oscilação positiva?”, fala Cabral Neto.
Que finaliza dizendo que a diminuição na intensidade de jogo do Fluminense, com certeza interfere na atuação de um jogador extremamente habilidoso e de grande visão de jogo, como Ganso.
Da mesma maneira, Pedro Moreno, fala que a queda de rendimento de Ganso na temporada está diretamente ligada à queda de rendimento do Fluminense.
“Ele precisa de um entorno muito consistente para que seu futebol seja potencializado. Até por característica, o jogo de Ganso é baseado na posse de bola, na aproximação de jogadores, troca de passes rápidos e trabalho em espaços curtos. Porém, temos visto o Fluminense encontrar dificuldades para colocar em prática tais ideias e, como consequência, vemos também Ganso encontrar mais dificuldade para ser tão decisivo”, analisa Pedro Moreno.
Já Carlos Eduardo Mansur, acredita que não é fácil ter um diagnóstico, mas acredita que atletas têm oscilações naturais.
“Um dos fatores que pode ter contribuído, mas certamente não explica tudo, é que houve jogos em que o Fluminense mudou ligeiramente sua forma de atacar, com pontas mais fixos dos lados, um time ‘menos agrupado’ do que o habitual. E por vezes num jogo um pouco mais direto”, finaliza Mansur.
Por fim, a derrota para o Grêmio na última rodada, tirou o Fluminense do G-4 do Brasileirão Série A, e agora é o sétimo colocado na competição.
