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Home Futebol Muricy não aprova decisão envolvendo Diniz e revela recusa após convite da CBF: “Tive oportunidade”

Muricy não aprova decisão envolvendo Diniz e revela recusa após convite da CBF: “Tive oportunidade”

Coordenador do São Paulo rechaçou oferta envolvendo trabalho com Tite na seleção brasileira

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Cotado para dirigir o Brasil após o fracasso na Copa do Mundo de 2010, Muricy Ramalho não assumiu o posto de Dunga. Alguns anos depois, houve uma nova aproximação da CBF, desta vez para o coordenador técnico do São Paulo atuar ao lado de Tite, mas sem abandonar a função no Tricolor, possibilidade que foi recusada.

Em entrevista ao “Canal do Nilson César”, no YouTube, Muricy explicou que não concorda em executar dois cargos ao mesmo tempo. Sendo assim, a decisão da CBF em contratar Fernando Diniz em divisão com o Fluminense acabou sendo reprovada.

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“Não gosto (da ideia da CBF com Diniz). Eu tive oportunidade de ir para a seleção brasileira, coisa que eu nunca falei. Eu fui convidado primeiro pelo presidente e depois pelo Juninho. O último convite foi do Tite. Na segunda vez com o Juninho, ele me propôs isso (divisão de trabalhos) como coordenador e auxiliar do Tite, e dividir as funções. Eu trabalharia no São Paulo e, na Data Fifa, iria para a seleção.”, disse.

Apesar da possibilidade de conseguir o aval do São Paulo, Muricy não viu com bons olhos a possibilidade. Considerando que existe muito trabalho durante o período sem jogos, ele optou por declinar da oferta, mas torce que Fernando Diniz tenha sucesso na empreitada.

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“Eu poderia até conseguir isso com a diretoria do São Paulo, mas não acho legal. Eu tenho que me comprometer no dia a dia, nesses dias que eu ficaria fora do São Paulo, mesmo não tendo jogos, não me sinto confortável. Eu tenho que me dedicar ao máximo. Mesmo não tendo jogo, tem muito trabalho em um time de futebol. Eu não gostaria, tomara que dê muito certo com o Diniz. Mas, da minha maneira de ser, não seria para mim. Não fui como coordenador e não fui como técnico”, finalizou.

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