Sem promover grandes surpresas na primeira convocação à frente do Brasil, Fernando Diniz mesclou jovens com nomes experientes. Dessa forma, Galvão Bueno não reprovou a lista do comandante interino da seleção, que teve suas escolhas valorizadas pelo locutor. Sendo assim, ele fez poucas ressalvas, algo que ocorreu na presença de Danilo, zagueiro na Juventus, como lateral-direito.
“A princípio, nada de excepcional e nenhum grande absurdo. Eu diria que é uma convocação autoral, como o futebol dele é autoral. Goleiros: Alisson, Bento e Ederson, tirou o Weverton, que está há tanto tempo na seleção. Os laterais ele foi para gente nova, como o Vanderson, Caio Henrique e o Renan Lodi, que já jogou com ele. O Danilo, pela direita, desde antes da Copa não joga mais de lateral-direito, é zagueiro de área na Juventus, mas sempre foi um belo jogador. Ibañez, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Nino, que todo mundo esperava.“, analisou.
Na sequência, Galvão Bueno elogiou os meio-campistas convocados e defendeu Matheus Cunha. Apesar do atacante ter sido um dos nomes contestados pelos torcedores, o narrador lembrou do ótimo desempenho na conquista do segundo ouro olímpico do Brasil.
“Meio-campistas: André, do Fluminense, correto. Bruno Guimarães, gosto muito. Casemiro, tem que jogar sempre. Joelinton, talvez tenha sido uma surpresa, e o Raphael Veiga, do Palmeiras, que é justo, está jogando um belíssimo futebol. Entre os atacantes, nenhuma novidade, talvez o retorno do Matheus Cunha, que sempre foi um grande jogador e foi muito bem na conquista do ouro olímpico. Antony, Martinelli, Neymar, Richarlison, Rodrygo e Vini Júnior. Boa sorte, Diniz. Bora lá”, finalizou.
No dia de setembro, em Belém, Diniz fará sua estreia na seleção brasileira em duelo com a Bolívia. Na sequência das Eliminatórias, o Brasil mede forças diante do Peru, no dia 12 de setembro, fora de casa.