Com o encerramento das dez etapas em Pipeline, Sunset, Portugal, Bells Beach, Margaret River, Surf Ranch, El Salvador, Rio de Janeiro, Jeffreys Bay e Tahiti, os nomes dos cinco homens e das cinco mulheres que vão disputar a WSL Finals de 2023 foram definidos.
As posições para o #RipCurlWSLFinals estão confirmadas! 🔒🏄♂️ pic.twitter.com/kNCGppy7dQ
— WSL Brasil 🇧🇷 (@WSLBrasil) August 17, 2023
TOP 5 MASCULINO
Os cinco homens que garantiram seu lugar no top cinco foram: 1° Filipe Toledo (Brasil), 2° Griffin Colapinto (Estados Unidos), 3° Ethan Ewing (Austrália), 4° João Chianca (Brasil) e 5° Jack Robinson (Austrália).
Dentre eles, Toledo é o único que já ganhou um campeonato mundial com o título de 2022. Neste ano, o brasileiro foi o surfista com melhores resultados, com vitórias em Sunset, El Salvador e J-Bay. Ele também é o surfista mais experiente neste formato das finais, sendo o único do lado masculino a ter participado das três edições.
Enquanto isso, o outro brasileiro, João Chianca, é o único entre os cinco que nunca havia participado da WSL Finals. Apesar de ter feito o pior resultado da temporada no Tahiti, Chumbinho teve seu melhor ano no tour – ele venceu a primeira etapa da carreira em Portugal e ainda chegou a outras três semis.
Para se classificar entre os cinco melhores do ranking, Jack Robinson precisou se sagrar campeão em Teahupoo, o que tirou Medina das finais. Além da vitória na última etapa, o australiano, que teve um ano de altos e baixos, também venceu a primeira competição do ano, em Pipeline.
Se Robinson brigou até o último momento pela sua vaga, o compatriota Ethan Ewing já estava classificado e nem precisou ir ao Tahiti. Com a vitória em Bells Beach e dois vices nas últimas duas etapas, ele já havia garantido seu lugar no top 5.
Por fim, Griffin Colapinto, que venceu no Surf Ranch e chegou a outras três finais no ano, também carimbou seu passaporte para Trestles.
TOP 5 FEMININO
No lado feminino, as cinco mulheres classificadas para a WSL Finals foram: 1° Carissa Moore (Havaí), 2° Tyler Wright (Austrália), 3° Caroline Marks (Estados Unidos), 4° Molly Picklum (Austrália) e 5° Caitlin Simmers (Estados Unidos).
Pelo terceiro ano consecutivo, Carissa Moore chega a Trestles como a primeira colocada do ranking e assim tenta seu sexto título mundial. Em 2023, a havaiana venceu três campeonatos: Pipeline, Margaret River e Surf Ranch. Além da vantagem de chegar com a camisa amarela, ela é a única das cinco surfistas que já participou da WSL Finals.
Mesmo nunca tendo se classificado neste formato, Tyler Wright é a outra surfista com mais experiência no grupo, tendo vencido dois mundiais. Este ano, a australiana venceu a etapa de Bells Beach e chegou a outras quatro finais, tendo perdido duas delas para Moore.
Caroline Marks deve chegar quente em Trestles. A americana venceu duas das últimas quatro etapas do ano: El Salvador e Teahupoo.
Em seu segundo ano no tour, Molly Picklum chegou a ser líder do ranking e foi a três finais, tendo vencido o título em Sunset. Esta é uma grande evolução em relação a 2022, quando não conseguiu se classificar no corte do meio do ano.
Já Caitlin Simmers, a melhor novata do ano, garantiu seu lugar no top 5 com a primeira colocação em Portugal e no Rio de Janeiro, além do vice no Tahiti.
COMO FUNCIONA A FINAL DA WSL
A Rip Curl WSL Finals acontece entre os dias 8 e 16 de setembro nas ondas de Trestles, na Califórnia. Este formato, que estreou na temporada de 2021, funciona da seguinte maneira:
Round 1: 5° vs 4° colocado(a) do ranking mundial
Round 2: vencedor(a) do round 1 vs 3° colocado(a) do ranking
Round 3: vencedor(a) do round 2 vs 2° colocado(a) do ranking
Final: vencedor(a) do round 3 vs 1° colocado(a) do ranking
Os três primeiros rounds são uma bateria única. Já a grande final é uma disputa melhor de três.