Em entrevista a Flávio Prado, César Sampaio comentou sobre a convulsão de Ronaldo, durante a final da Copa do Mundo de 1998. O ex-jogador destacou o equilíbrio entre o Brasil e a França e citou o abalo emocional devido a condição física do Fenômeno.
“O Ronaldo foi fazer uma bateria de exames após a convulsão e ficou definido que ele não jogaria. A informação, que chega para a gente, é que ele não teve. O Zagallo preparou o Edmundo e daqui há pouco chega o Ronaldo no vestiário. Nós não aquecemos no campos nesse jogo e os médicos autorizaram a liberação do Ronaldo. Tivemos que acalmar o Edmundo, foi uma tarde que deu tudo errado. O emocional estava abalado”, iniciou César.
Flávio Prado abordou os rumores sobre uma possível venda da taça para a França. O ex-jogador d Seleção Canarinho negou o fato e destacou a importância de um título mundial.
“Era o início da promoção da imagem do atleta nos anos 90. O marketing começa a fazer parte dos contratos. É um absurdo que a gente muita as vezes escuta”, explicou.
Por fim, o ex-jogador apontou a sua maior preocupação durante a final do torneio, que era a vida e o bem estar de Ronaldo. César Sampaio citou o abalo emocional do elenco, o que contribuiu para a derrota da seleção.
“A gente não sabia o que era. No jogo ele estava sob efeitos de calmantes. Não sei se nós ganharíamos, mas seria uma equipe mais agarrida”, finalizou.