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Home Futebol Adriano explica motivo de não largar raízes da favela: “Pode me chamar de bandido”

Adriano explica motivo de não largar raízes da favela: “Pode me chamar de bandido”

Imperador ficou milionário, mas não quis esquecer o convívio em sua comunidade

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Dono de uma história gloriosa no futebol, Adriano jamais deixou a Vila Cruzeiro de lado. Nascido e criado na favela localizada no bairro da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, o Imperador se sente genuinamente satisfeito no local. Sendo assim, durante a carreira, ele deixou a vida luxuosa na Europa para retornar ao Brasil e ficar mais perto do ambiente mais simples.

Destacando que jamais vai negar suas raízes, Adriano destacou que costumava lidar com preconceito por frequentar a comunidade. Sendo assim, ele destacou que, em outros lugares, o crime marca presença, mas não existe o mesmo tipo de julgamento.

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No começo, o pessoal ficava muito no meu pé. Não dá para entender como a pessoa vai deixar de ir no lugar que nasceu, isso não existe. Só porque tem bandido? Aqui na Barra também tem uma porrada de bandido. Por causa disso não vou para a Barra? No governo tem uma porrada de bandido, aí não vou votar? Não tem como eu negar, meus amigos estão lá, tem até familiares meus lá.”, disse ao
Canal Ser Flamengo.

Ainda que seja alvo de discriminação, Adriano se mantém tranquilo para seguir marcando presença na Vila Cruzeiro. Mesmo assim, o ídolo do Flamengo afirmou que a criminalidade aumentou dentro da favela, cenário que não causou nenhum tipo de afastamento.

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“Eu sempre falei que não adiantava, podem falar o que quiser. Podem me chamar de bandido, traficante… coisas que eu não sou. Se eu fosse, estava preso. Eu vou beber minha cervejinha, fazer meu churrasquinho, jogar meu dominó, fazer a barba… o pessoal não fala mais porque não vai adiantar. Apesar de estar mais violento, mas sempre quando posso, estou lá.”, afirmou.

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