A transação entre Luís Castro e o Al Nassr, da Arábia Saudita, não agradou aos torcedores do Botafogo, que reconheceram o bom desempenho do técnico na temporada. Para Wanderley Nogueira, durante o Bate Pronto, da Jovem Pan, desta sexta-feira (30), a decisão foi motivada por “um dinheirão”.
O comunicador lembrou dos contratos que envolvem os técnicos do futebol brasileiro, onde a grande maioria assina um documento válido por um ano. Neste prisma, os números contribuem pela permanência dos treinadores nos clubes, ou seja, aqueles que não atendem as expectativas acabam demitidos antes do término do vínculo, o que representa instabilidade para muitos profissionais.
“Porque um técnico sai de um time? Ele sai pela aceitação não estar boa, ou ele recebe uma proposta para ganhar mais e mais exposição. Quando o cara é muito importante, ele sai e o clube que está contratando paga a multa. Mesmo o técnico sendo campeão, ele não tem o contrato renovado, ou não continua. Ele vai embora, no caso recente do Flamengo, a diretoria entendeu que o Dorival [Júnior] não tinha mais o que dar”, iniciou
“É uma relação profissional. No caso do Luís Castro, comprovadamente, ele vai ganhar um dinheirão. É um homem de 61 anos, é um contrato milionário e imagino que terá menos cobrança do que tem dirigindo o Botafogo. Porque ele foi? Primeiro item grana, muita grana. Talvez ele tenha pensado no xingamento recente de abril, dois meses, quando estavam pedindo a cabeça dele no Botafogo. E aí ele pensou, ‘quem bate esquece, quem apanha não”, finalizou.
Sem Luís Castro, o Botafogo segue em busca de um substituto no mercado da bola e entre os nomes especulados estão: Bruno Lage, do Wolverhampton, Tite, Rogério Ceni e Jorge Jesus.