No último sábado (08), Palmeiras e Flamengo fizeram um grande jogo no Allianz Parque. A partida terminou 1 a 1, mas, como de costume no futebol brasileiro, o jogo teve reclamação de arbitragem.
Desta vez, os flamenguistas reclamaram de um possível pênalti em Everton Ribeiro, no segundo tempo, quando ele recebeu uma carga por trás de Richard Ríos.
Jogadores e torcedores do Flamengo reclamaram de pênalti no lance envolvendo Everton Ribeiro e Richard Ríos.
Qual é sua opinião sobre a jogada? 🤔 pic.twitter.com/1pkr0qNCnh
— ge (@geglobo) July 9, 2023
O que disse a CBF sobre o lance em Palmeiras x Flamengo
Agora, toda terça-feira, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, opina sobre todos os lances polêmicos que aconteceram no final de semana.
Sobre o possível pênalti em Everton, Seneme diz que nem toda carga nas costas é falta. Então, esse não seria um argumento válido para a marcação do pênalti.
Seneme avalia que precisa haver uma carga forte nas costas para a marcação, portanto, o lance é totalmente interpretativo e qualquer marcação não pode ser considerada como erro.
E, de acordo com a comunicação dos árbitros que foi divulgada, o arbitro interpretou corretamente a jogada, mas entendeu que a carga nas costas não foi o suficiente.
“Todo ombro nas costas é falta? Não. Quando há o ombro nas costas tem que avaliar se esse contato é suficiente para derrubar o jogador ou não. Para os árbitros, não foi suficiente. É muito claro isso na narrativa do árbitro de campo que viu o lance e interpretou. “, disse Seneme.
Ou seja, para o presidente da comissão de arbitragem, só seria considerado um erro do juiz se ele não tivesse visto o contato nas costas, o que não aconteceu.
Comissão de arbitragem marcaria o pênalti para o Flamengo
Depois, Wilson Seneme diz que a comissão de arbitragem ficou dividida com esse lance, mas, a maioria interpretou que foi pênalti.
“Estamos falando de uma jogada muito fina. Nós no departamento de arbitragem somos 11 instrutores técnicos e ficou absolutamente dividida. Isso demonstra o grau de dificuldade. Na nossa visão de maneira geral, o contato por ter sido nas costas nós vemos, sim, um potencial de infração para essa jogada”, acrescentou Seneme.
VAR não deveria interferir
Por fim, Seneme diz que o VAR não deveria interferir, a não ser que ele entendesse que foi um erro claro. Então, o árbitro de vídeo interpretou e entendeu que não foi um erro.
“O que o protocolo VAR estabelece é que precisa de um erro claro para que haja uma revisão. O árbitro de vídeo também interpreta a jogada, e nesse caso ele também entendeu que esse contato não era suficiente para poder se transformar em uma revisão”, explicou o presidente.