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Argentino revelou três nomes de treinadores que lhe inspiraram e time que possui uma forma de jogar muito prazerosa de vê-la
Técnico do Flamengo, Jorge Sampaoli participou de entrevista no “Resenha do Galinho”, programa de Zico exibido na Jovem Pan, e fez uma análise sobre vários temas involucrados ao futebol. Em sua participação na edição da atração desta sexta-feira (28), o argentino conversou com o ídolo rubro-negro sobre o fim de sua carreira precipitado, inspirações como treinador, além da equipe que hoje mais lhe encanta assisti-la jogando futebol.
Sampaoli iniciou a entrevista respondendo o questionamento de Zico sobre sua posição na época de jogador. Além disso, o técnico rubro-negro falou a respeito da contusão que o tirou dos gramados e forçou o início de sua trajetória como técnico de futebol.
“Normalmente eu jogava de volante pela direita, de número 8, no Newell’s Old Boys, de Buenos Aires. Eu tive um problema de contusão e tive que parar de jogar. E aí começou desde muito cedo a minha etapa como treinador”, começou Sampaoli, revelando sua frustração como jogador e início de carreira como treinador.
Posteriormente, Zico questionou o argentino se ele tinha algum treinador como referência, e o comandante do Flamengo apontou os nomes de Marcelo Bielsa e Johan Cruijff.
“Inicialmente foi Bielsa, um técnico que me chamava muito atenção por ser um treinador muito ofensivo”, disse Sampaoli. Porém, ressaltou a sua grande admiração pelo estilo de jogo implantado por Johan Cruijff. “Mas Cruijff, da escola holandesa ofensiva, eu gostava muito”, revelou o técnico do Mengão.
Na sequência, Sampaoli enfatizou, concordando com a mesma linha de raciocínio de Zico, que o holandês mudou toda a filosofia de jogo do Barcelona.
“Penso que [mudou o Barcelona] como jogador e como treinador, com uma segunda linha e com uma ideia que é uma maravilha. Eu falava muito com gente que trabalhava com ele no Barcelona, e a maneira de explicar e de sentir o futebol ofensivo era incrível”, ressaltou o comandante rubro-negro.
Equipe que dá mais “prazer’ jogando futebol
Em seguida, Sampaoli colocou o técnico Pep Guardiola como uma das referências atuais, sendo apontado pelo argentino como uma continuidade do estilo implantado por Cruijff.
“Guardiola, atualmente, é o processo contínuo de Cruijff”, revelou, acrescentando que o Manchester City, treinado pelo espanhol, é a equipe mais lhe encanta dentro das quatro linhas. “Normalmente, quando eu quero ver futebol, por prazer, assisto ao City. Alguma coisa do Brighton, de [Roberto De] Zerbi, com algumas coisas pontuais, como posicionamento e um jogo ofensivo”, concluiu o treinador argentino.
Frustração do técnico do Flamengo e chegada ao Brasil
Antes de se aventurar como treinador, Sampaoli revelou que pensou em continuar a carreira de atleta em um futebol que não lhe exigisse muito. No entanto, a frustração acelerou o fim de sua carreira de forma precoce.
“Eu pensei seguir jogando um futebol menos competitivo, mas a frustração de não ser jogador foi muito grande para mim”, disse Sampaoli.
Além disso, o argentino revelou que gostava de jogar ofensivamente. E esse seu gosto foi um dos motivos que o fez trabalhar no Brasil. “Eu gosto muito de futebol ofensivo, e quando tive a oportunidade de chegar ao Brasil, foi um sonho para mim, porque pude levar minha cultura ofensiva em um país de muito bons jogadores, de muito boa precisão ofensiva. Então, desfrutei de minha chegada ao Santos, de maneira muito grata. E passei realmente muito bem, porque o jogador brasileiro tem muita capacidade para isso (jogo ofensivo)“, concluiu o treinador em entrevista ao “Resenha do Galinho”, comandado por Zico.
