Afastado de Renato Maurício Prado, Galvão Bueno lamentou o atrito que causou uma forte distância entre os dois. Em seu documentário, o locutor tratou a polêmica no SporTV como bobagem e se desculpou pela falta de iniciativa para a amizade ser retomada. Porém, ele fez questão de sinalizar que o jornalista também jamais tomou uma atitude para que os dois fizessem as pazes.
“Ô, Renato, e aí, como nós vamos fazer agora: eu vou ligar pra você ou você que vai ligar pra mim? Bobagem essa coisa. Já tinha que ter sido superada há muito tempo. Se eu fiquei de ligar e não liguei, peço desculpas e a culpa é minha. Mas você também nunca ligou…”, disse.
Convidado pela produção, Renato Maurício Prado recusou a oportunidade de aparecer na obra sobre a vida de Galvão Bueno. Diferentemente do que foi alegado, o comunicador deixou claro que entrou em contato para o problema ser resolvido, mas acabou sendo ignorado após um breve encontro em tom amistoso.
“O Galvão e eu tivemos aquele problema e ficamos sem nos falar por dois anos. Em 2014, ele veio falar comigo durante a Copa do Mundo. Todo mundo da Globo veio falar comigo e ele não. Quando dei uns quatro passos, ele me chamou. Até carinhosamente falou: ‘Tá tudo bem?’. Vida que segue. Cheguei no meu quarto e mandei um SMS para ele, achei legal a iniciativa dele em voltarmos a nos falar. Mas a gente precisava sentar para zerar essa pedra. Não podemos ignorar o que aconteceu, ele teve uma visão e eu tive uma completamente diferente. O mínimo que dois caras que foram amigos por 30 anos para reatar uma amizade é sentar e falar francamente um com o outro. Ele recebeu a mensagem, me confirmou que recebeu a mensagem e estou esperando até agora o papo que ele se recusou a ter“, relatou em live no YouTube.
Na sequência, RMP tratou o documentário como um “show” de Galvão Bueno. Isso porque o locutor não estaria com o desejo de deixar o atrito para trás, mas se colocar em evidência e atrair os holofotes com a briga, motivo pelo qual a participação foi recusada.
“Quando me chamaram para fazer esse documentário, me chamaram dizendo que o Galvão é um cara polêmico e queria acertar as arestas com algumas pessoas. Queriam que eu tivesse um encontro com o Galvão para fazermos as pazes. Eu disse que isso é teatro. Se ele quisesse fazer as pazes, de fato, ele teve sete anos e meio para me procurar, como eu propus. Ele não me procurou. Agora, em um show do Galvão, ele quer posar de bonito, me chamar e conversar? Talvez como disse para o Zinho… ah, não, amigo. Ou são dois amigos que se sentam e resolvem os problemas ou é um show pirotécnico. ‘Renato e Galvão fazem as pazes’. Não quero. Me ligaram mais de três vezes, inclusive um grande amigo meu, que é o diretor do documentário, Sidney Garambone. Fizeram apelos, me fizeram ofertas de só gravar o meu depoimento. Eu disse que não queria participar da história! A minha história era para ser resolvida particularmente”, concluiu.