Ex-jogador, que já teve atritos com Neto e Mauro Cezar, defendeu estilo do trabalho na Globo
Mesmo sendo eleito em pesquisa do UOL como o melhor comentarista de 2022, Pedrinho não é uma figura unânime na comunicação esportiva. Em desabafo no Instagram, ele reagiu às críticas envolvendo seus discursos na Globo e, inicialmente, compartilhou um vídeo de Vampeta. Ainda que não tenha sido maldoso, o pentacampeão do mundo pediu para o colega de imprensa ser menos “tático” nas análises.
“Pedrinho, você não tá conversando com a mesa, tá conversando com o povo. Ninguém tá te entendendo, irmão. O Pedrinho tá muito culto. Pedrinho é parceiro, mas tá demais, tá muito intelectual. Essa p*rra de linha alta, linha baixa, baixar a linha. Vai tomar no c*, entendo p*rra nenhuma”, disse Vampeta no podcast Denílson Show.
Ciente do atual cenário, Pedrinho, que já protagonizou tretas com Neto e Mauro Cezar Pereira, apontou que existe um “grupo” de profissionais protagonizando uma perseguição. Sem citar nomes, o ex-jogador deixou claro seu compromisso na Globo, tendo em vista o respeito com os telespectadores.
“Esse vídeo que vocês viram é só mais um de diversos que eu tenho recebido desde que entrei na comunicação. Ele começa com um ar brincalhão, falando que sou gente boa, e sou mesmo, mas tem um grupo que são dois ou três jornalistas, ex-atletas que viraram comentaristas, duas ou três mulheres que sempre tiram um tempinho para me atacar de alguma forma. Desde que eu entrei na comunicação, tenho sentido uma perseguição e ela tem aumentado. Quando eu fui estudar, tinha que ter o mínimo de responsabilidade com o público. Eu vou comentar futebol em 2023, não vou comentar em 1990. Eu não inventei nenhuma nomenclatura, eu só estudei. As nomenclaturas mudaram, mas o conceito por trás delas também mudou. Eu sei que tem gente que gosta e gente que não gosta, e aqueles que não gostam eu peço desculpas. A minha intenção é entregar o melhor conteúdo e tento me esforçar o máximo para isso.”, disse.
“O que fica muito claro é que essas duas ou três comentaristas mulheres, dois ou três ex-atletas e mais dois ou três jornalistas têm me perseguido. Quando você começa a perceber que está perdendo o domínio da matéria que está falando, você tenta reagir. O certo deveria ser tentar entender. É mais uma profissão que tem surgido: comentar os comentários. É uma falta de ética e companheirismo porque todos nós exercemos a mesma profissão.“, completou.
Por fim, Pedrinho assegurou que não vai se calar em relação aos ataques que sofre. Sendo assim, ele destacou que os críticos deveriam estar focados em aperfeiçoar o desempenho nos veículos de comunicação, mas preferem criticar os colegas.
“Muita gente fala: ‘Pedrinho, não fala nada’. É legal falar, não quer dizer que eu esteja incomodado, apesar de eu achar uma falta de elegância enorme. Não tô preocupado com o trabalho dos outros, tenho que entregar meu melhor, que pode não agradar muitas pessoas. Isso mostra como as pessoas não estão preocupadas com o que elas entregam, estão preocupadas em atacar as outras. Sempre vou tentar fazer meu melhor, errando, acertando, agradando e desagradando, mas sempre justo.”, concluiu.