Mauro Cezar rebate discurso de Diego Ribas sobre Robinho: “Já foi condenado”
Ex-jogador do Flamengo deixou claro que não vai negar amor pelo antigo companheiro de equipe
Formando uma das duplas mais marcantes do futebol brasileiro ao lado de Robinho, Diego Ribas falou sobre o amigo. Apesar da condenação por estupro na Itália, o comentarista da Globo apontou que sempre vai levar em conta o histórico da dupla no Santos e pela seleção brasileira. Além disso, ele explicou o registro com o “Rei das Pedaladas” feito em setembro de 2022, quando foram vistos juntos jogando futevôlei em Santos.
“Nós estávamos em Santos jogando futevôlei e nos encontramos na mesma rede. Não tem como eu negar a história que temos juntos… eu amo o Robinho por tudo o que nós vivemos, e não cabe a mim julgar o que aconteceu, o que ele fez ou quais serão as consequências. O que eu posso dizer é que lamento por tudo isso que está acontecendo. Eu lamento e me limito a reconhecer que nós vivemos uma história juntos, e eu respeito essa história.“, disse à CNN Brasil.
Após o discurso de Diego, Mauro Cezar rebateu o posicionamento do antigo capitão do Flamengo. Como houve uma condenação em última instância na Itália, algo que rendeu uma pena de nove anos, o jornalista fez questão de destacar que o ex-jogador, de fato, não precisa julgar o atacante.
“Alguém avise ao ex-jogador que não cabe mesmo a ele julgar, já foi até condenado.”, afirmou Mauro Cezar.
"Eu amo o Robinho por tudo o que nós vivemos juntos e não cabe a mim julgar o que aconteceu, o que ele fez, qual vai ser (sic) as consequências…"
— Mauro Cezar (@maurocezar) July 22, 2023
Diego Ribas, à @CNNBrasil https://t.co/xu4fZe6ALz
Alguém avise ao ex-jogador que não cabe mesmo a ele julgar, já foi até condenado.
Como a legislação nacional não permite a extradição de brasileiros, Robinho segue sem cumprir pena. Porém, a Justiça italiana realizou um pedido para a sentença ser cumprida fora da Europa, motivo pelo qual o Supremo Tribunal Federal (STF) concordou com a solicitação. Agora, o caso está nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que precisa definir os trâmites para o jogador ficar em reclusão.