Felipão analisa mais uma derrota do Atlético-MG: “Temos de rever para onde queremos ir”
Técnico do Galo vive fase complicada no comando de time mineiro
(Reprodução - Palmeiras)
O Atlético Mineiro sofre um jejum de nove partidas sem vencer, sendo oito desde a chegada de Felipão ao Galo. Em entrevista coletiva, o experiente técnico não escondeu os sentimentos de “vergonha e tristeza” após a seca de vitórias do clube.
Felipão analisa o Galo
Após a derrota por 2 a 1 contra o Flamengo, o Atlético Mineiro despencou para a 13ª colocação do Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva, Felipão foi questionado sobre o momento atual psicológico, pois o Galo começou vencendo o confronto e disse:
– Claro que tem, vocês sabem que a questão psicológica existe no nosso mental porque não ganhamos há oito, nove jogos. Temos que assumir que não estamos fazendo aquilo que nos deixa tranquilos, nenhum de nós dai de casa, tem vida, porque sabemos que estamos em mau aproveitamento de tal forma que ficamos muito mal intimamente, conosco, com o clube. A torcida veio, fez seu papel, vibrou, espero que quarta também faça seu papel e nos ajude. Nós todos sentimos vergonha, tristeza porque fazemos do nosso trabalho nossa casa, nossa vida, nosso sonho e não estamos conseguindo. Não por falta de vontade, mas porque esse é o momento. Cair e levantar só alguns têm essa qualidade, vamos ver quem de nós tem essa qualidade (…) Se não estamos ganhando, se nos últimos jogos são quatro pontos, temos que rever, para onde queremos ir. É isso que vamos fazer (…).
Futuro do Atlético Mineiro
Logo, com os resultados atuais, os torcedores se preocupam com a partida das oitavas de final contra o Palmeiras, e Felipão comentou este quesito:
– Vamos conversar com o grupo, montar a equipe e esperar o jogo de quarta (02). A equipe tem jogado bem, o resultado que não tem aparecido, vamos ver se melhorarmos nosso mental, nossa equipe em todos os pontos, mas pedimos desculpa a torcida. Precisamos da torcida para o jogo de quarta, os jogadores vão se dedicar mais que nunca, e vamos trabalhar o aspecto psicológico. Temos uma moça que trabalha conosco, a Michele, dentro do grupo conversamos bastante, não passamos todos por situações iguais, mas já estamos calejados para enfrentar essa situação.
