“Fausto Vera veio por insistência de Vítor Pereira”; afirma diretor do Corinthians
Wesley Melo explicou o receio do Timão em fazer um alto investimento em um reforço no momento de contenção de despesas
Durante a gestão de Duilio Monteiro Alves o Corinthians teve como foco investir em jogadores sem contrato no mercado, pagando salários e luvas. Uma das poucas exceções foi o argentino Fausto Vera.
O meia custou R$ 35,1 milhões, o maior investimento do clube nos últimos anos. E conforme explicou Wesley Melo, diretor financeiro do Timão, a contratação aconteceu por insistência de Vítor Pereira, treinador do clube na última temporada.
Em entrevista ao programa #daBola da Rádio Transamérica, o dirigente detalhou que o clube atendeu o pedido do técnico após analisar que o atleta poderia dar um retorno não só técnico como financeiro.
“Fizemos a contratação do Fausto Vera, uma posição necessária e que teve insistência diária do Vítor Pereira. Mas juntamente com a comissão técnica nós entendemos que era um investimento, que poderia dar retorno dentro de campo e financeiramente. Se vendermos o jogador, algo que não é nossa ideia, com certeza venderíamos por valor mais alto do que pagamos”, declarou Wesley Melo.
Saída de Pedrinho do Corinthians
Outro ponto abordado pelo diretor financeiro foi em relação a venda do atacante para o Zenit. Wesley afirmou que o Timão segue com 50% dos direitos do jogador e explicou o que motivou a saída do atleta.
“O Pedrinho está em uma posição onde temos outros jogadores disponíveis. Ele tem uma rodagem pequena, pode explodir, mantivemos 50% dele, mas será que ele vai ser tão utilizado como Wesley ou Felipe? Temos que fazer cenários, projeções e tem hora que precisamos tomar uma ação.
A única proposta que chegou foi do Zenit e precisávamos do dinheiro. O Corinthians tem um faturamento que vai beirar R$ 800 milhões. Temos patrocinadores, ações de marketing, valor que cai mensalmente. Mas esse dinheiro não é suficiente para pagar dívidas e por conta disso temos que gerar caixa com venda de jogadores.
Se não tivéssemos esse endividamento tão alto poderíamos sobreviver sem a venda de jogadores”, complementou o dirigente do Timão.