Como a chegada imediata de Carlo Ancelotti se encontra inviável, a CBF decidiu dar uma oportunidade para Fernando Diniz assumir o Brasil de forma interina. Ainda que o treinador esteja vinculado ao Fluminense, as partes costuraram um acordo para que o profissional esteja nos dois cargos ao mesmo tempo, cenário que foi aprovado por Cafu.
Em entrevista à TNT Sports, o ex-jogador acredita que o técnico interino pode comandar o Brasil na Copa do Mundo. Sendo assim, ele fez questão de apostar que Neymar não vai mais precisar carregar o time nas costas, tendo em vista a divisão de responsabilidade com os demais atletas, algo que tem chances de viabilizar a conquista do hexa.
“A seleção brasileira é uma divisão de responsabilidades. Um time de futebol é uma divisão de responsabilidades. Não pode deixar só para uma pessoa. Cabe a nós assumir nossa cota dentro de campo. Cabe ao treinador dar essa responsabilidade dentro de campo fazendo com que todos se sintam importantes. Você fala para mim: ‘Cafu, você vai ser melhor que o Cafu na Copa do Mundo?’. Não! Mas eu vou ser o melhor lateral-direito, é o que eu sei fazer. O Fernando Diniz vai fazer isso: extrair dos meninos aquilo que ele tem de melhor. Tirar o que tem de melhor de cada jogador em prol de um único objetivo, que é ser campeão do mundo. Para que isso aconteça, não pode depender apenas de um jogador, se ele tiver mal, o que você faz? Tem que ter outras opções. Dessa maneira, eu tenho certeza que o Brasil consegue trazer esse título.”, disse.
Colocando em dúvidas a contratação de Ancelotti, Cafu apontou que sempre sugeriu o nome de Diniz para substituir Tite. Diante disso, caso o italiano não assine com a CBF, ele sinalizou que a seleção vai estar em boas mãos.
“Eu fui um dos pioneiros a ventilar que o Fernando Diniz seria um dos treinadores ideais para a seleção brasileira. Eu já falava que ele merecia uma oportunidade há muito tempo. Não é 100% ainda no comando dele, mas até a Copa do Mundo ele vai estar 100% com a seleção brasileira. Não sei (se o Ancelotti vem). Não sei. Ele vai vir? Sei lá…”, externou.