Home Extracampo Técnico do PSG, Christophe Galtier é detido para investigação de racismo

Técnico do PSG, Christophe Galtier é detido para investigação de racismo

Treinador do clube francês está sendo acusado de ter cometido racismo e islamofobia quando ainda trabalhava no Nice; entenda

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Há alguns meses atrás, surgiu a informação na França de que o treinador do PSG, Christophe Galtier, estava sendo investigado pela polícia francesa devido à supostos atos de racismo e islamofobia contra jogadores de seu ex-clube, o Nice, quando ainda trabalhava lá. Nessa sexta-feira, o processo avançou e o técnico foi detido pelas autoridades para interrogatório.

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Segundo informações reveladas pelo promotor Xavier Bonhomme para a Associated Press, o treinador de 56, que ainda está sob contrato com o PSG, e seu filho, John Valovic-Galtier, foram detidos pela polícia de Nice para interrogatório acerca das acusações que lhe foram feitas.

Christophe Galtier vem negando todas as acusações que lhe são feitas, ele afirma que jamais fez qualquer comentário racista ou antimuçulmano contra os jogadores de seu ex-time na época em que trabalhava por lá.

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Por outro lado, a imprensa francesa vem divulgado há meses um e-mail vazado de um ex-diretor de futebol do Nice, Julien Fournier, acusando Galtier de reclamar que havia muito jogadores negros e muçulmanos no seu ex-clube. O dirigente afirmou não ser o responsável pelo vazamento, enquanto o técnico ameaçou processar os jornais por difamação.

Na época, o treinador do PSG chegou a emitir um comunicada para a mídia francesa, afirmando que ficou “atordoado ao saber do relatório insultuoso e difamatório”.

Torcedores do PSG já haviam pedido a demissão de Christophe Galtier

O treinador do clube francês, que vem tendo sua demissão especulada pela imprensa francesa há algumas semanas, após uma temporada ruim no PSG, já vem sendo alvo de protestos por parte dos Ultras (torcida organizada) do time desde que o suposto email islamofóbico foi revelado. O grupo chegou a emitir um texto pedindo a saída dele:

“O Ultras Paris Collective está acompanhando o caso de perto. Se os fatos atribuídos a ele forem comprovados, não é aceitável que essa pessoa continue em um cargo no clube. Nos posicionamos contra qualquer forma de discriminação”, afirmou o grupo.

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