Home Futebol Sérgio, César Sampaio e Zinho relembram polêmicas do Palmeiras em 93: “Bicho pegou”

Sérgio, César Sampaio e Zinho relembram polêmicas do Palmeiras em 93: “Bicho pegou”

Verdão saiu da fila com uma conquista histórica diante do seu maior rival

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

No dia 12 de junho de 2023, vai completar 30 anos de uma das maiores conquistas da história do Palmeiras. O Paulistão de 93, que tirou o time de uma fila de 16 anos sem títulos.

E o Verdão saiu com maestria. Goleou o Corinthians por 4 a 0 após perder o primeiro jogo e receber provocações. Esse título já virou filme e é lembrado até hoje como uma das maiores conquistas do clube.

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Em comemoração à essa conquista, o Resenha ESPN que vai ao ar hoje (02), foi especial. Recebeu Sérgio, César Sampaio e Zinho, três jogadores que estavam naquela conquista e são ídolos do Palmeiras.

Em meio as histórias de bastidores sobre aquele time e aquela conquista, os ex-jogadores relembraram os desentendimentos que haviam entre os jogadores.

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Primeiro, Sérgio relembrou um desentendimento de Edmundo com alguns companheiros. Mas, segundo ele, “o bicho pegou” quando chegou o zagueiro Antônio Carlos.

“Eu me lembro bem de uma partida contra o São Paulo. O Edmundo brigou com o Evair, com o Sampaio, discutiu com o Zinho… Mas, quando chegou com o Antônio Carlos, aí não teve jeito… O bicho pegou!”.

“Eu estava no gol, fiquei dando entrevista e tal. Atravessei o campo e, quando cheguei no vestiário, o bicho estava pegando! Pensei: ‘O que está acontecendo aqui?’. Aí eu passei e levei uma ‘chuteirada’ nas costas (risos)”, relembrou Sérgio.

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Tanto Edmundo, quando Antônio Carlos, eram conhecidos no Palmeiras por terem um temperamento mais esquentado.

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César Sampaio relembra briga com Antônio Carlos por causa de vinho

Em outro momento, Sampaio relembrou um episódio que teria “rachado” o grupo novamente. A briga, dessa vez, foi de Antônio Carlos por causa de vinho.

“Eu e o Clebão tomávamos vinho ‘Sangue de Boi’, aí o vinho do Antônio custava US$ 300. Falei: ‘Caramba, vamos ver esse vinho aí!’. O Antônio era cheio dessas coisas (risos). Ele falou pra gente: ‘Esperem aí que vou buscar um queijinho e já volto. Só que ele começou a demorar, demorar… O Clebão olhou pra mim e perguntou: ‘Vamos abrir?'”.

“A gente abriu, tomou o vinho e o Clebão fez cara feia. ‘É seco! Vamos colocar um açúcar!’. Pegamos aqueles sachês em cima do frigobar e colocamos. Aí o Clebão: ‘Agora ficou bom!”, riu Sampaio.

“Mas o Clebão reclamou de novo: ‘Está quente! Vamos colocar um gelo?’. Aí colocamos gelo e açúcar, colocamos numa jarra e tomamos. ‘Hum, agora ficou uma beleza!'”.

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César Sampaio, então, relembrou que quando o Antônio Carlos voltou, gerou um desentendimento e um diálogo engraçado.

Antônio Carlos: Cadê o vinho?

Clebão: Está ali na jarra!

Antônio Carlos: O que vocês fizeram com meu vinho? Colocaram na jarra? Colocaram gelo?

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Clebão: Eu coloquei o gelo, o Sampaio colocou o açúcar!

Sampaio: Prova aí, ficou bom!

Antônio Carlos: Prova o c***!

Sampaio, dando bastante risada, disse que isso teria rachado novamente o grupo.

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“Essa do vinho rachou o grupo de novo”, finalizou.

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