Saiba mais detalhes sobre a ozonioterapia, técnica de recuperação de lesões utilizada por Cruzeiro, Guarani e atletas de MMA
Especialista na terapia fala sobre o uso do ozônio que vem sendo utilizada no esporte de alto rendimento
Atletas que praticam esporte de forma competitiva exigem muito mais da parte física. Esse fato se reflete no alto número de lesões, que fazem parte da carreira dos esportistas de alto nível.
Esse fato impactou diretamente na medicina esportiva, que vem mostrando uma evolução em técnicas para recuperar esportistas lesionados.
Uma das que vem sendo utilizadas é a ozonioterapia. A técnica, utilizada em clubes como Cruzeiro, Guarani e Inter de Limeira, para citar alguns exemplos, busca combater dores e inflamações. Nesse link é possível a terapia sendo utilizada na equipe mineira.
O ozonioterapeuta Rivellino Soares Barboza comentou sobre esse tratamento.
“Há várias formas de administrar o ozônio. Ele pode ser conciliado ao que a pessoa já vem fazendo para se recuperar da lesão, já que acelera a recuperação. Também é possível realizar a aplicação para evitar que o atleta se lesione facilmente.
A terapia é válida para todas as modalidades. Já fui procurado por uma equipe de MMA, corredores, enfim, é possível atender a todos”, completa o profissional, que realizou o curso na Aboz (Associação Brasileira de Ozonioterapia).
Regulamentação da ozonioterapia
Em 2018 o Ministério da Saúde incluiu a ozonioterapia na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS), para uso no tratamento de cicatrização de feiradas, aliviar dores, inflamações entre outas.
Mas no mesmo ano foi publicada uma resolução definindo que essa terapia é um procedimento de caráter experimental.
Em seguida, no ano de 2022, a Anvisa teve um posicionamento oficial, divulgando uma nota técnica que autoriza a ozonioterapia nos seguintes usos:
- Área odontológica: tratamento da cárie dental, inflamação e infecção, canal e regeneração tecidual;
- Área estética: limpeza e assepsia da pele
Por outro lado a Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) emitiram notas contra o uso, devido ao fato de evidência científica enquanto o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) tem a terapia como prática regulamentada.