Home Futebol Sai Alisson, entra Ederson, o que muda com a troca de goleiros na seleção brasileira

Sai Alisson, entra Ederson, o que muda com a troca de goleiros na seleção brasileira

Contra a Guiné, o Brasil terá um goleiro diferente atuando como titular; confira o que pode mudar na equipe com a mudança

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

Quem acompanha o Brasil de perto de acostumou a ver Alisson como titular da equipe desde a Copa do Mundo de 2018. Cinco anos depois o craque ainda permanecesse como o dono da camisa número 1 da seleção canarinho. No entanto, no amistoso contra Guiné quem atuará é Ederson.

O titular do Manchester City vive um excelente momento tendo sido titular há pouco tempo na final da Champions League, onde os Citizens conseguiram uma vitória histórica contra a Inter de Milão.

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Apesar de não ser o titular da seleção brasileira, trata-se puramente de uma opção dos técnicos que passaram pelo comando, principalmente de Tite, tecnicamente falando, tanto ele quanto Alisson possuem condições de sobra de estarem em qualquer time do mundo.

No entanto, vale apontar que há algumas diferenças de estilo importantes entre eles e que contribuem para afirmar com certeza que o Brasil está bem servido de opções para a meta.

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Alisson e Ederson oferecem qualidades diferentes para a seleção brasileira

O goleiro do Liverpool, como já é de conhecimento de quem acompanha o Brasil, possui uma qualidade defensiva muito grande. Sua maior qualidade é a capacidade de se posicionar muito bem e passar muita segurança para a defesa. Não à toa, no time inglês, é comum os jogadores permitirem que os adversários chutem ao gol de fora da área ao invés de tentarem bloquear, pois têm confiança de que Alisson dá conta do recado.

Já Ederson é um goleiro diferente, que poderia até mesmo ser chamado de um “goleiro ofensivo”. Ele fornece a opção de jogadas de ataque com seus lançamentos muito longos. O titular do time de Pep Guardiola é famoso por seus “chutões” durante a cobrança do tiro de meta. Eles costumam alcançar uma distância muito maior do que o comum.

Além disso, não são simplesmente forma de lançar a bola para frente. O goleiro do Manchester City faz literalmente lançamentos precisos e distantes para os atacantes, fornecendo opções de contra-ataque ou formas de surpreender a defesa. Inclusive, esse foi um motivos de Guardiola ter pedido sua contratação na Inglaterra.

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Dessa forma, ambos os goleiros podem oferecer opções diferentes para a seleção brasileira. De certa forma, um é mais defensivo, enquanto o outro pode contribuir mais no ataque. São dois dos melhores do mundo em suas posições.

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