Dias antes da vitória da seleção brasileira sobre a Guiné por 4×1, no último sábado (17), o atacante Richarlison deu uma declaração forte. Perguntado sobre sua numeração na Amarelinha, tendo em vista que o usual camisa 10, Neymar, estaria ausente, o centroavante foi “direto e reto”.
Em entrevista coletiva, o jogador garantiu que a 9 seria dele. “Fiz uma boa Copa do Mundo, mesmo não tendo o título, e acho que aqui na seleção todo mundo sabe que eu sou o homem-gol”, explicou A declaração gerou certa repercussão negativa tendo em vista o desempenho abaixo do esperado em sua primeira temporada pelo Tottenham. Sem se firmar entre os titulares, anotou três gols e três assistências em 35 partidas. No Mundial do Catar, por outro lado, balançou as redes em três oportunidades, mas não conseguiu impedir a eliminação nos pênaltis para a Croácia nas quartas de final.
Quem não gostou da fala de Richarlison foi o jornalista Renato Maurício Prado. Durante o programa Fim de Papo, do portal UOL, deste domingo (18), o comentarista afirmou que a atitude demonstra uma “bagunça” na seleção brasileira, além de disparar contra o amistoso realizado.
“Todo mundo se acha no direito de dizer qualquer coisa. O dono da camisa 9, como ele (Richarlison) se intitulou, esteve na cara do gol e perdeu um gol feito contra a Guiné. Para que serviu essa partida? Tecnicamente não serviu para nada, não deu para tirar nada dela. Achei uma inutilidade total”, opinou.
Ainda em Data Fifa, a Canarinho volta a campo nesta terça-feira (20), às 16h, quando enfrenta Senegal em novo amistoso.