Em entrevista ao “POD DELAS”, Lucas Paquetá falou sobre seu retorno ao Brasil. Ainda que tenha contrato com o West Ham até junho de 2027, o atleta da seleção brasileira deixou claro que o Flamengo receberá total prioridade no momento de saída do futebol europeu. Apesar disso, ele elogiou São Paulo, Corinthians e Palmeiras, equipes que são bem vistas e também podem se interessar pela sua contratação no futuro.
Formado no Flamengo, Paquetá logo caiu nas graças da torcida pelo desempenho ousado e aguerrido em campo. Por conta do amplo destaque, o meia logo foi vendido ao Milan e, no momento, vem se destacando pelo West Ham, campeão da Conference League.
“Quando eu voltar, minha primeira opção será o Flamengo. Mas acho o São Paulo um grande clube. São Paulo, Corinthians, Palmeiras… A minha família era vascaína, mas meu pai era flamenguista. Aí não teve jeito. Flamenguista desde pequeninho”, disse.
Desempenho de Paquetá no Milan
Negociado por 35 milhões de euros, Paquetá teve problemas de adaptação no Milan. Como o clube italiano ainda passava por problemas em campo, a falta de brasileiros no elenco e a ausência de maturidade fizeram com que o jogador criado no Flamengo tivesse pouco destaque pelo Rossonero. Posteriormente, no Lyon, houve um maior cuidado com o corpo e os preparativos antes dos jogos, algo que influenciou no bom desempenho e presença constante vestindo a camisa da seleção.
“No Brasil, te dão mais carinho e atenção. Quando você vai para fora, é você com você. Em Milão eu sofri um pouco. Não tinha brasileiros (no elenco), eu não entendia a língua e não falava nada. Eu ficava quietinho. Eu fui uma das principais contratações e cheguei para tentar resolver um problema e eu não estava acostumado com isso. Não conseguia jogar do jeito que jogava no Flamengo, mas me fez bem. Eu era um moleque e não estava preparado para jogar na Europa. Eu falava ‘Ah, vou jogar e já era’, e não é assim. Quando eu fui para o Lyon, foi diferente. Chegava mais cedo nos treinos, busquei acompanhamento de preparador físico, fisioterapeuta… criei uma estrutura para facilitar.”, comentou.