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NFL muda política de apostas após casos envolvendo jogadores da liga

Liga espera educar atletas para que eles saibam o que é permitido e proibido

Thais May Carvalho
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e mestranda de Ciências da Comunicação na Universidade de São Paulo, sou colaboradora do Torcedores.com desde 2020. Escrevo sobre diversas modalidades, com foco mais voltado para futebol americano, beisebol, surfe, tênis, futebol, hóquei no gelo e basquete.

Após sete casos recentes de jogadores de Falcons, Lions, Commanders e Colts sendo suspensos por conta de apostas, a NFL convocou jornalistas nesta terça-feira (20) para apresentar seis regras que não devem ser violadas pelos atletas. Elas são:

1- Não apostar na NFL (seja em jogos ou outros eventos);

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2- Não apostar dentro das instalações da sua equipe, enquanto estiver viajando para um jogo ou hospedado em um hotel do time (o que independe do objeto da aposta);

3- Não deixar ninguém apostar por você;

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4- Não compartilhar informações privilegiadas sobre a sua equipe;

5- Não se envolver em apostas durante a temporada da NFL;

6- Não jogar fantasy de futebol americano.

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Além destas seis regras, a liga também determinou que todos os jogadores novatos devem comparecer a uma conferência sobre as políticas de apostas.

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O vice-presidente executivo de comunicações, relações públicas e políticas da NFL, Jeff Miller, falou sobre este novo desafio para a liga. “O mundo mudou nos últimos anos. A disponibilidade de nossos telefones e, [com] alguns toques, de repente, você pode apostar em muitas coisas diferentes, [isso] não estava disponível e agora está. Com isso, as apostas esportivas têm muito mais presença na vida das pessoas do que há alguns anos, o que significa para nós, como [uma] liga esportiva – onde a integridade do jogo é o princípio mais importante – que nós temos que ser atenciosos e cuidadosos, e examinar como compartilhamos informações e educamos as pessoas sobre as regras que as regem.”

Outro ponto mencionado foram os mecanismos de monitoramento junto às casas de apostas. “Temos vários recursos e ferramentas interna e externamente. Temos que continuar a ser o mais robustos possível. Portanto, são várias ferramentas e recursos que estamos usando. E acho que, com o passar do tempo, eles continuarão a amadurecer e se desenvolver e haverá coisas que podemos fazer daqui a dois anos que não estamos fazendo hoje”, disse Sabrina Perel, vice-presidente e diretora de compliance da NFL. Foram justamente estes mecanismos que permitiram a identificação das apostas de Calvin Ridley, Quintez Cephus, C.J. Moore, Shaka Toney, Jameson Williams, Stanley Berryhill e Isaiah Rogers.

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