Apostar na Betnacional
O último fim-de-semana ficou marcado pela saída de Eduardo Coudet do Atlético-MG. Afinal, o técnico argentino demonstrou insatisfação com algumas promessas que julgou não cumpridas pela diretoria do Galo. Dessa forma, os problemas do agora ex-treinador do Atlético-MG e de outros antecessores do clube mineiro proporcionam uma espécie de desperdício para Mauricio Noriega.
Afinal, para o comentarista, o Galo possui o elenco mais encorpado do futebol brasileiro. Mas, segundo Noriega, as “instabilidades emocionais” de nomes como Coudet e Cuca atrapalham a evolução da equipe. “O Atlético se autossabota ao não sustentar trabalhos em longo prazo. Seja pela pressa em trocar de comando ou pela insistência em contratar treinadores descontrolados e incapazes de manter compromissos”, opinou, em texto para o portal Superesportes.
De acordo com Mauricio Noriega, o voo do Galo vem sendo “curto e desnorteado”, com o clube necessitando de um caminho mais “claro e definido”. Então, traçou a comparação com o Palmeiras, que mantém uma rotina vencedora com Abel Ferreira, levando vantagem diante do próprio Atlético-MG, além de superar também um Flamengo que igualmente vem de repetidas trocas no comando.
Atlético-MG joga contra o próprio patrimônio, na visão de Nori
“A falta de uma linha coerente de trabalho em seu time profissional faz do Galo refém de projetos pessoais de treinadores”, analisou Mauricio Noriega. Dessa forma, o jornalista criticou a obsessão do Atlético-MG não só por técnicos argentinos, como também por portugueses. Para Nori, não há critério, tampouco a busca por um determinado estilo de jogo. Então, o objetivo seria apenas achar alguém como Abel Ferreira ou Jorge Jesus.
Nesse sentido, Noriega pontuou que o Atlético-MG “joga contra o próprio patrimônio” ao permitir tantas mudanças de comando, que prejudicam o rendimento do elenco de qualidade que o Galo possui. Por fim, o comentarista sugere ao clube uma leitura do “gigantesco potencial” que tem, para aproveitar o momento histórico que vivencia, às vésperas da inauguração da Arena MRV. “A oportunidade está desenhada e as ferramentas estão à disposição”, finalizou.
