Marcos diz que evitava tretas no Palmeiras, mas afirma: “Fumava um cigarrinho com os caras da Mancha”

Mesmo sendo um dos grandes ídolos do Palmeiras e extremamente querido pelos torcedores, Marcos não se acomodava pelo status no clube. Em entrevista ao “PodPorco”, o pentacampeão do mundo não condenou os protestos nos momentos em que os resultados em campo não aparecem. Sendo assim, ele costumava sair apenas quando o Verdão estava atravessando um momento positivo nos gramados.

Neste cenário, ciente que sua família também poderia ser afetada, existia uma “regra” dentro da família de Marcos. Sendo assim, caso o Palmeiras fosse derrotado, o ex-goleiro optava em ficar em casa para não expor seus entes queridos.

“Eu sempre pensei assim: eu posso tudo, mas nem tudo me convém. Eu saia de noite, os caras sabiam que eu ia para a balada, mas eu tinha respeito com o torcedor. Eu sabia que, no país que a gente vive, eu tinha um bom emprego e um bom salário. Quando o Palmeiras perdia eu não saia. Em casa, a base de sair sempre foi da minha esposa (falar): ‘Vamos em uma festa’. Se o Palmeiras ganhar, vamos. ‘Vamos no show’. Se o Palmeiras ganhar, a gente vai. ‘Vamos fazer uma festa de aniversário para a nossa filha’. Se tiver jogo e a gente ganhar, fazemos a festa na segunda-feira. Eu sabia entender a revolta da torcida. Se tá mal, você fica em casa, velho.”, relatou.

Curtição no Palmeiras

Na sequência, Marcos contou que também costumava se divertir com os integrantes da Mancha Verde. Como vivenciou outros tempos, o ídolo do Palmeiras costumava consumir bebidas alcoólicas e fumar sem nenhum tipo de preocupação, tendo em vista que estava sem nenhum tipo de pressão.

“Os caras pagam uma fortuna no ingresso, você faz vexame e quer pagar na balada de gatinho? Chegar de carrão, pegar as loiras e sair cuspindo? Eu sempre tive bom senso. Palmeiras ganhou, eu encontrava com os caras da Mancha para fumar um cigarrinho e tomar uma. Ganhamos, velho. Se perder, os caras podem sair, não são funcionários do clube. Eu sou. Então, eu ficava em casa. Em um país como o nosso, ter uma put* profissão, pode se aposentar com 40 anos e nunca mais trabalhar na sua vida… tem o ônus e o bônus. Se encontrar na rua, os caras vão falar besteira, e estão no direito deles. Fica na sua casa, mano. Eu fiz isso aí. Se o time está ganhando, pode encontrar o jogador bêbado na rua.”, finalizou.