Em debate no programa “Terceiro Tempo”, Marcos Assunção demonstrou insatisfação com a CBF. Como a entidade pode aguardar Carlo Ancelotti até 2024, a seleção brasileira ficaria sem treinador até o meio do próximo ano, cenário que foi reprovado pelo ex-jogador. Sendo assim, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Dorival Júnior, do São Paulo, foram mencionados para que o trabalho envolvendo o ciclo da Copa do Mundo de 2026 seja iniciado de forma imediata.
Além disso, Marcos Assunção lembrou que um acordo verbal entre CBF e Ancelotti contém um grande risco. Isso porque o treinador pode desistir do acordo no momento de assumir o Brasil, risco visto como desnecessário.
“O Brasil é o único penta mundial, não tem que esperar ninguém, tem jogadores capazes de jogar. Você pega um treinador que está no Brasil, Abel Ferreira ou Dorival, que eu acho que vai comandar essa nova geração muito bem”, disse.
“Eu não acho que o Brasil tenha que esperar todo esse tempo. O que adianta esperar se não tiver nada no papel? Chega na hora e o cara não vem, como é que faz?”, completou.
⚠️ CBF dá como certa a contratação de Ancelotti, seja para o fim deste ano ou para o meio de 2024.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) June 17, 2023
No dia 30 de junho, o presidente Ednaldo Rodrigues fará um pronunciamento para explicar como será o período de transição enquanto o treinador italiano não chega.
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Seguindo a mesma linha de Marcos Assunção, Milton Neves vê a CBF se humilhando por Ancelotti e não concordou com a possível decisão da confederação. Dessa forma, sugerindo uma ideia diferente, o jornalista apontou que Abel Ferreira pode se dividir entre seleção brasileira e Palmeiras.
“Ele é melhor técnico do Brasil e o melhor técnico da América do Sul. Ele merece ser o melhor do mundo. Treinar a seleção é uma coçação de saco durante 80% do tempo. Ele pode ficar 80% no Palmeiras e 20% na seleção. Larga a mão de se humilhar, vocês estão pedindo quase esmola para o cara vir para a seleção brasileira”, apontou.