O futuro de Daniel Alves será definido em breve. De acordo com informações do jornal “El Periódico”, a Justiça da Espanha concluiu as investigações do caso que apura a acusação de estupro movida contra o ex-lateral do Barcelona e da seleção brasileira, e já fixou um prazo para o julgamento do processo.
Ao que tudo indica, o julgamento foi agendado para o período de outono em solo hispânico – devendo ocorrer entre outubro e novembro deste ano.
Enquanto o data do veredicto não chega, Daniel Alves seguirá detido na penitenciária Brians 2, localizada em Barcelona. Os advogados de defesa já tentaram a liberação do ex-jogador para acompanhar o processo em liberdade, mas os pedidos foram rechaçados pelas autoridades espanholas. O último pedido de liberdade provisória foi negado na última semana.
Se condenado, Daniel Alves pode pegar uma pena que oscila entre 4 a 12 anos de detenção. O experiente atleta é acusado de agressão sexual contra uma mulher em uma discoteca Sutton, em Barcelona, supostamente ocorrida em dezembro de 2022.
A mulher de 23 anos denunciou Daniel Alves, dizendo ter sido forçada a colocar as mãos nas partes íntimas dele, além de ter sido agredida e abusada pelo jogador em um banheiro VIP da casa noturna. Após a denúncia, investigações foram abertas e o ex-jogador foi detido enquanto as autoridades trabalhavam na apuração do caso, evitando assim que ele deixasse o país.
Logo após o caso “explodir”, o Pumas, time do México que Daniel Alves estava vinculado, rescindiu contrato com o atleta, que foi convocado para a última Copa do Mundo para defender a seleção brasileira. No período em que ficou fora do time mexicano, antes do caso acontecer, Dani utilizou as dependências do Barcelona para manter o condicionamento físico e ficar 100% para disputar mais uma edição de Mundial. Na oportunidade, a convocação do lateral foi bastante questionada pela imprensa e torcedores.