O norte-americano John Textor, que conquistou sua fortuna trabalhando com tecnologia e cinema, mas hoje investe também no futebol, e agora é o proprietário da SAF do Botafogo, concedeu uma entrevista ao ‘Canal do TF’, no YouTube.
Assim, na entrevista o mandatário do Glorioso já fala abertamente sobre a possibilidade do técnico Luís Castro, deixar o clube e seguir para o mundo árabe.
Segundo Textor, Luís Castro recebeu uma proposta ‘tentadora’ para ser o treinador do Al Nassr, clube da Arábia Saudita.
Com seu jeito sincero, Textor deixa claro que Castro tem uma missão muito complicada e que terá que tomar o que ele chama de ‘decisão muito difícil’, sobre seguir no Botafogo ou tomar um avião para o Oriente Médio e ganhar muito dinheiro.
“Eu falei com ele que não iria falar sobre isso, até esse jogo (contra o Palmeiras). Ele tem uma proposta, as pessoas na Arábia Saudita estão tentando controlar o mundo do futebol com dinheiro, é muito tentador. É uma decisão difícil”, explicou John Textor, logo depois do jogo contra o Palmeiras.
Mundo árabe investindo pesado em grandes nomes do futebol
O dirigente ainda pontua que o Glorioso não está sozinho nesses assédios dos árabes, pois eles estão querendo mudar o futebol por lá.
Ainda, sobre Castro, Textor falou o que pensa: “Ele ama esse clube, sei que ele quer ficar. As pessoas pensam que nós conversamos sobre isso o tempo todo, mas nós só falamos sobre futebol. Ele me falou sobre como ama esse time, o vestiário. Sei que no jornalismo é preciso falar sobre isso o tempo todo. Vamos ver. Ele e eu concordamos em não falar nada sobre isso até o jogo de hoje”.
Portanto, Para Textor os sauditas também conseguem tirar grandes jogadores e treinadores de times da Europa, ele cita que o seu melhor jogador do Lyon e também do Crystal Palace, ‘sofrem’ com as investidas.
“Eles têm a estratégia de pegar tudo. Vamos ver o que vai acontecer não só com o Botafogo, mas com o mundo do futebol. São tempos bem estranhos”, finalizou Textor.
Por sua vez, Luís Castro, quando questionado, falou do seu contrato e disse que se for sair tem que pagar uma multa.
“Minha situação contratual é aquela que existe desde o primeiro dia que eu entrei no Botafogo, quando vocês pediram para eu sair e eu tinha um contrato de dois anos. Há uma cláusula no contrato que diz que para eu sair, o outro clube terá que pagar a minha cláusula ou caso me demitam tem que pagar o que devem até o final do ano”, afirmou Castro.