Galvão Bueno citou seus nomes favoritos para assumir o cargo de treinador da seleção brasileira e explicou que não iria atrás de Abel Ferreira, que faz história no Palmeiras. Em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta terça-feira (13), o narrador ex-Globo opinou sobre a procura da CBF por um técnico:
“Hoje me vem três nomes na cabeça. Se o Andreas (ex-jogador do Flamengo) não tivesse tropeçado e sentado na final da Libertadores contra o Palmeiras, acho que o Renato (Gaúcho) teria ficado no Flamengo e hoje estaria na seleção”, disse Galvão Bueno, se referindo ao lance na prorrogação da final da Libertadores, quando o meio-campista entregou de bandeja o gol para Deyverson.
“O Diniz vem fazendo um bom trabalho no Fluminense, mas precisaria de muito tempo na seleção para fazer ela jogar como o Fluminense. O Dorival (atualmente no São Paulo), pelo o que tem feito ultimamente. Começo com esses três, mas não me venham, por favor, com técnico que joga na retranca porque não é a cara do futebol brasileiro”, declarou o narrador.
Apesar da preferência de Galvão Bueno por brasileiros, a CBF mira Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e Jorge Jesus, atualmente sem clube. Os próximos dias são de extrema importância na busca pelo experiente italiano de 64 anos.
Por fim, o narrador descartou Abel, do Palmeiras, por conta do comportamento à beira do campo: “Eu acho que o técnico de seleção brasileira, quando a gente pensa em Zagalo, Parreira, Telê Santana, um técnico de seleção não pode ter aquele comportamento à beira do campo”, comentou ele.
Recentemente, o português voltou a se envolver em algumas polêmicas, como o episódio em que tomou o celular das mãos de um jornalista da Globo Minas, as frequentes expulsões e a discussão acalorada com Calleri, atacante do São Paulo.
Galvão Bueno foi premiado com a ‘Medalha do Mérito Farroupilha’, que é a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre. Depois de deixar o Grupo Globo, ele passou a focar as atenções ao “Canal GB”, no YouTube.