Flávio Prado vê “acerto sensacional” com Ancelotti, mas alerta: “Não vai mudar o nível da seleção”
Comentarista analisou acerto do técnico com a amarelinha; comandante deve assumir o comando em 24
A CBF decidiu esperar até 2024 e o próximo técnico da seleção brasileira será mesmo o italiano Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid. O comandante dos Merengues teria feito um acordo com o presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, para assumir a pentacampeã mundial após o fim do contrato com os merengues.
A decisão da CBF foi tema de debate na maioria dos programas esportivos da imprensa nacional. Isso porque, pela primeira vez, a amarelinha vai esperar mais de dois anos por um técnico, que também foge ao padrão construído historicamente: é um europeu.
Na bancada da Jovem Pan Esportes, o assunto foi pauta no programa Bate-Pronto. O jornalista Flávio Prado foi um dos que opinou sobre a chegada de Ancelotti na seleção e fez uma ressalva ousada.
Na opinião do comentarista, pelo menos a princípio, o técnico não vai causar grandes mudanças no futebol jogado pela amarelinha. Ele argumentou que o pouco tempo de trabalho que ele terá com os atletas fará com que as alterações não aconteçam num ritmo rápido.
“Indiscutível. Gigantesco. Enorme. Baita contratação. Acho que não vai mudar muito o patamar de jogo da seleção brasileira, pelo próprio estilo e tempo que ele fica com os jogadores. Visão muito grande. Trabalhou com muitos jogadores que vai dirigir. Não acho que vai sair voando não, mais ou menos no mesmo patamar que tinha, com um treinador com mais casca”, disse.
#BatePronto | CBF se ACERTA com Ancelotti para ser treinador da Seleção Brasileira@flaviopradojpgz – “O nome é INDISCUTÍVEL e SENSACIONAL. Uma VISÃO muito grande. Um acerto SENSACIONAL, mas não acho que vai mudar o NÍVEL da Seleção” pic.twitter.com/FoYj8b8mb2
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) June 19, 2023
Ancelotti na Seleção
O técnico italiano, que tem contrato com o Real Madrid até o fim da próxima temporada, só poderá assinar um pré-contrato a partir de janeiro do ano que vem. Ele, no entanto, teria garantido ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que vai honrar o acordo mandando um profissional de sua confiança para o Brasil para fazer a transição do trabalho junto com o interino Ramon Menezes.