Dorival Júnior solta o verbo após classificação do São Paulo: “É obrigação”
Técnico do Tricolor Paulista tomou susto na Copa do Brasil e cravou mentalidade, confira
Dorival Júnior chegou ao São Paulo recentemente e propiciou uma grande mudança no elenco e no esquema tático. Ciente sobre a vantagem perdida e a dificuldade para encerrar o jogo, foi questionado pela imprensa sobre qual teria sido a mudança de chave no vestiário.
Os torcedores do Tricolor Paulista sofreram no segundo jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Com uma vantagem de 2ª a 0, o time do Morumbi foi derrotado no seu estádio por 3 a 1 perante mais de 49 mil presentes, e encaminharam a classificação para os pênaltis.
Dorival Júnior foi questionado sobre o vestiário naquele momento e disse: “eu jamais falo com o grupo após uma partida. Seja com vitória, empate ou derrota. Eu apenas faço um comentário muito pequeno, eventualmente, nem sempre. O ambiente não foi o mais agradável. Porém, passamos de fase, estamos num outro momento, entre os oito melhores da Copa do Brasil. Isso tem que ser valorizado. Era jogo de 180 minutos, o São Paulo passou. Com dificuldades, mas passou. Teve outras equipes que tiveram dificuldades e passaram. Podem ter certeza que esses erros não vão voltar a acontecer. Outros pode ser, mas não esses. É tudo o que é obrigação da comissão em momentos como esse. É uma preocupação nossa. Por isso, nunca deixamos de trabalhar”.
Pênaltis na classificação do São Paulo
Dorival Júnior também comentou que, apesar da vantagem de 2 a 0, o elenco havia treinado cobranças de pênaltis, fator que foi fundamental na decisão: “nós trabalhamos, principalmente ontem (31). O jogador tem que ser alertado, tudo pode acontecer. No futebol você se prepara para todas as situações, e mesmo tendo o resultado inicial ao nosso favor, isso aconteceu poderia acabar acontecendo. Fomos felizes, tivemos tranquilidade, o Sport também bateu muito bem, errou apenas uma, ótima defesa. Disse aos jogadores para fazerem o que treinaram, que definissem o canto, porque acreditava que o Rafael pegaria uma ou duas bolas. Ele foi fundamental para nossa classificação”.